Cúpula Europa-África adota medidas de urgência contra escravidão na Líbia
Abidjan, 30 Nov 2017 (AFP) - A 5ª cúpula Europa-África adotou em Abijan uma série de medidas de urgência para combater a escravidão de imigrantes na Líbia, o que deflagrou uma onda de indignação mundial nos últimos dias.
Entre as medidas anunciadas pelo presidente francês, Emmanuel Macron, estão a retirada de urgência dos africanos que quiserem deixar a Líbia, além da criação de uma força policial específica e de uma comissão investigadora.
No encontro também se decidiu desenvolver uma campanha de comunicação para dissuadir os jovens africanos que quiserem emigrar.
A migração se impôs como tema principal da cúpula euroafricana, após a difusão de imagens de um mercado de escravos na Líbia.
Cerca de 80 chefes de Estado e de governo e 5.000 delegados participam da cúpula de Abijan.
Os dirigentes conseguiram chegar a um acordo para realizar "operações de evacuação de urgência nos próximos dias, ou semanas", disse Macron.
"Decidiu-se organizar uma cooperação reforçada em matéria de segurança e Inteligência para desmantelar as redes de traficantes", informou o presidente francês.
Nesse sentido, será organizada "uma força-tarefa operacional que vai associar os serviços policiais e de Inteligência" para "desmantelar as redes e seu financiamento", acrescentou.
Os "traficantes de seres humanos" estão "profundamente vinculados aos traficantes de armas, de drogas e aos movimentos terroristas que operam em toda a faixa sahelo-saariana", completou Macron.
No final, Macron disse que "é indispensável reconstruir um Estado perene na Líbia".
Durante a abertura da cúpula, o presidente da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, pediu aos jovens que não se lancem à aventura da imigração, colocando suas vidas em risco.
Cerca de 60% da população africana tem menos de 25 anos e, a cada ano, milhares de jovens desesperados com o desemprego, a pobreza e a ausência de perspectivas buscam emigrar para a Europa.
leb-de-pgf/zm/ra/tt
Entre as medidas anunciadas pelo presidente francês, Emmanuel Macron, estão a retirada de urgência dos africanos que quiserem deixar a Líbia, além da criação de uma força policial específica e de uma comissão investigadora.
No encontro também se decidiu desenvolver uma campanha de comunicação para dissuadir os jovens africanos que quiserem emigrar.
A migração se impôs como tema principal da cúpula euroafricana, após a difusão de imagens de um mercado de escravos na Líbia.
Cerca de 80 chefes de Estado e de governo e 5.000 delegados participam da cúpula de Abijan.
Os dirigentes conseguiram chegar a um acordo para realizar "operações de evacuação de urgência nos próximos dias, ou semanas", disse Macron.
"Decidiu-se organizar uma cooperação reforçada em matéria de segurança e Inteligência para desmantelar as redes de traficantes", informou o presidente francês.
Nesse sentido, será organizada "uma força-tarefa operacional que vai associar os serviços policiais e de Inteligência" para "desmantelar as redes e seu financiamento", acrescentou.
Os "traficantes de seres humanos" estão "profundamente vinculados aos traficantes de armas, de drogas e aos movimentos terroristas que operam em toda a faixa sahelo-saariana", completou Macron.
No final, Macron disse que "é indispensável reconstruir um Estado perene na Líbia".
Durante a abertura da cúpula, o presidente da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, pediu aos jovens que não se lancem à aventura da imigração, colocando suas vidas em risco.
Cerca de 60% da população africana tem menos de 25 anos e, a cada ano, milhares de jovens desesperados com o desemprego, a pobreza e a ausência de perspectivas buscam emigrar para a Europa.
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