Conheça as principais propostas de Piñera e Guillier no Chile
Santiago, 15 dez 2017 (AFP) - Estas são as principais propostas do ex-presidente Sebastián Piñera, de direita, e do senador governista de esquerda Alejandro Guillier (esquerda), que no segundo turno deste domingo aspiram se tornar o próximo presidente do Chile.
O programa de governo proposto por Piñera está avaliado em 14 bilhões de dólares, enquanto o de Guillier, que se anuncia como a pessoa que dará continuidade às reformas empreendidas pela atual presidente, Michelle Bachelet, terá um custo de 10,5 bilhões de dólares.
Veja a seguir as principais propostas:
- Economia -Piñera:
- Colocar o Chile no grupo de países desenvolvidos em 2025.
- Duplicar o crescimento da Economia, que este ano se situará em torno de 1,4%, impedido pela queda do preço do cobre, do qual o Chile é o principal produtor mundial.
- Criar 600.000 empregos em quatro anos e reduzir a pobreza dos 11,7% atuais.
- Parte do programa será financiado mediante "um esforço de austeridade e redesignação" do orçamento do Estado.
Guillier:
- Fomentar o valor agregado à produção chilena e criar 900.000 empregos.
- Descentralização.
- Subir os impostos das empresas de 25% para 27%.
- Educação -Piñera:
- Diminuir os juros do Crédito com Aval do Estado (CAE), ao qual tiveram acesso cerca de 800.000 jovens desde a sua criação, em 2006, e com o qual contraíram uma dívida de 8,260 bilhões de dólares, equivalente a 3,6% do PIB chileno.
- Manter a gratuidade para quem já desfruta dela e aumentá-la para 90% dos estudantes de institutos de formação técnica com menos recursos.
- Acesso universal e gratuito à educação infantil.
Guillier:
- Aumentar a gratuidade universitária de 60% - cerca de 260.000 estudantes atualmente - para 70% no próximo ano.
- Apoia o projeto de lei que estabelece, sob certos parâmetros de crescimento econômico, a educação gratuita para 100% dos estudantes para o ano de 2020.
- Perdoar a dívida contraída com o CAE de 40% dos mais pobres.
- Saúde -Piñera:
- Criará um "Ministério da Família" e um seguro contra doenças catastróficas, como o câncer.
- Deixa em suspenso a decisão de reverter a lei do aborto terapêutico instaurada pelo governo de Bachelet.
Guillier:
- Atendimento primário para todos os chilenos mediante a criação de um Fundo Solidário Nacional, que será coberto com a arrecadação de 3% da cotização obrigatória.
- Aposentadorias -O Chile tem um sistema de aposentadoria de capitalização privada que se mantém como herança da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).
Piñera:
- Fazer o empregador cotizar 4% ao fundo de pensões dos funcionários.
Guillier:
- Fazer o empregador cotizar 5% para o fundo de pensões, que irá em parte aos fundos de pensões particulares, e outra alimentará um fundo solidário.
Isso permitirá aumentar em 20% as aposentadorias atuais (300 dólares em média) e as futuras em 50%.
- Migração -Piñera:
- Criar um Conselho de Política Migratória, concessão de vistos para trabalhadores qualificados e tornar mais ágil o trâmite para expulsão de migrantes que infringirem a lei.
Guillier:
- Criar um registro nacional de estrangeiros, fixar regras para as entradas e um controle estrito de permissão de trabalho, a fim de evitar o tráfico de pessoas.
O programa de governo proposto por Piñera está avaliado em 14 bilhões de dólares, enquanto o de Guillier, que se anuncia como a pessoa que dará continuidade às reformas empreendidas pela atual presidente, Michelle Bachelet, terá um custo de 10,5 bilhões de dólares.
Veja a seguir as principais propostas:
- Economia -Piñera:
- Colocar o Chile no grupo de países desenvolvidos em 2025.
- Duplicar o crescimento da Economia, que este ano se situará em torno de 1,4%, impedido pela queda do preço do cobre, do qual o Chile é o principal produtor mundial.
- Criar 600.000 empregos em quatro anos e reduzir a pobreza dos 11,7% atuais.
- Parte do programa será financiado mediante "um esforço de austeridade e redesignação" do orçamento do Estado.
Guillier:
- Fomentar o valor agregado à produção chilena e criar 900.000 empregos.
- Descentralização.
- Subir os impostos das empresas de 25% para 27%.
- Educação -Piñera:
- Diminuir os juros do Crédito com Aval do Estado (CAE), ao qual tiveram acesso cerca de 800.000 jovens desde a sua criação, em 2006, e com o qual contraíram uma dívida de 8,260 bilhões de dólares, equivalente a 3,6% do PIB chileno.
- Manter a gratuidade para quem já desfruta dela e aumentá-la para 90% dos estudantes de institutos de formação técnica com menos recursos.
- Acesso universal e gratuito à educação infantil.
Guillier:
- Aumentar a gratuidade universitária de 60% - cerca de 260.000 estudantes atualmente - para 70% no próximo ano.
- Apoia o projeto de lei que estabelece, sob certos parâmetros de crescimento econômico, a educação gratuita para 100% dos estudantes para o ano de 2020.
- Perdoar a dívida contraída com o CAE de 40% dos mais pobres.
- Saúde -Piñera:
- Criará um "Ministério da Família" e um seguro contra doenças catastróficas, como o câncer.
- Deixa em suspenso a decisão de reverter a lei do aborto terapêutico instaurada pelo governo de Bachelet.
Guillier:
- Atendimento primário para todos os chilenos mediante a criação de um Fundo Solidário Nacional, que será coberto com a arrecadação de 3% da cotização obrigatória.
- Aposentadorias -O Chile tem um sistema de aposentadoria de capitalização privada que se mantém como herança da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).
Piñera:
- Fazer o empregador cotizar 4% ao fundo de pensões dos funcionários.
Guillier:
- Fazer o empregador cotizar 5% para o fundo de pensões, que irá em parte aos fundos de pensões particulares, e outra alimentará um fundo solidário.
Isso permitirá aumentar em 20% as aposentadorias atuais (300 dólares em média) e as futuras em 50%.
- Migração -Piñera:
- Criar um Conselho de Política Migratória, concessão de vistos para trabalhadores qualificados e tornar mais ágil o trâmite para expulsão de migrantes que infringirem a lei.
Guillier:
- Criar um registro nacional de estrangeiros, fixar regras para as entradas e um controle estrito de permissão de trabalho, a fim de evitar o tráfico de pessoas.