Centenas de pessoas atacam igreja no Egito
Cairo, 23 dez 2017 (AFP) - Uma igreja foi atacada na sexta-feira (22) no Egito por uma multidão entoando "palavras de ordem hostis e pedindo a destruição" do edifício, informou neste sábado (23) o arcebispo de Atfih, ao sul do Cairo.
Centenas de pessoas invadiram a igreja Al Amir Tadros, localizada na cidade de Atfih, 100 km ao sul do Cairo, e "destruíram o que havia dentro e depois agrediram os cristãos presentes", acrescentou em um comunicado.
As forças de segurança intervieram para dispersar os agressores e proteger a área. Vários feridos foram transportados para o hospital, de acordo com o arcebispo, que não revelou sua identidade.
A minoria cristã do Egito representa 10% dos 100 milhões de habitantes deste país de maioria muçulmana. Os coptas, em grande parte ortodoxos, comemoram o Natal em 6 de janeiro.
O arcebispo também informou que, após a promulgação no ano passado de uma lei sobre a construção e restauração de igrejas, foram iniciados os trâmites oficiais para legalizar o local de culto que foi atacado.
No Egito, as igrejas são construídas ilegalmente devido aos obstáculos administrativos. As autoridades apresentaram a nova lei como um avanço.
Mas de acordo com um relatório da Iniciativa Egípcia para os Direitos Pessoais (EIPR), publicado no início deste mês, ainda não existem regras específicas e claras para aplicar esta lei.
Os cristãos são muitas vezes vítimas de ataques de extremistas, principalmente na região do Alto Egito. Também foram alvos de vários ataques nos últimos meses, a maioria deles reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI).
Centenas de pessoas invadiram a igreja Al Amir Tadros, localizada na cidade de Atfih, 100 km ao sul do Cairo, e "destruíram o que havia dentro e depois agrediram os cristãos presentes", acrescentou em um comunicado.
As forças de segurança intervieram para dispersar os agressores e proteger a área. Vários feridos foram transportados para o hospital, de acordo com o arcebispo, que não revelou sua identidade.
A minoria cristã do Egito representa 10% dos 100 milhões de habitantes deste país de maioria muçulmana. Os coptas, em grande parte ortodoxos, comemoram o Natal em 6 de janeiro.
O arcebispo também informou que, após a promulgação no ano passado de uma lei sobre a construção e restauração de igrejas, foram iniciados os trâmites oficiais para legalizar o local de culto que foi atacado.
No Egito, as igrejas são construídas ilegalmente devido aos obstáculos administrativos. As autoridades apresentaram a nova lei como um avanço.
Mas de acordo com um relatório da Iniciativa Egípcia para os Direitos Pessoais (EIPR), publicado no início deste mês, ainda não existem regras específicas e claras para aplicar esta lei.
Os cristãos são muitas vezes vítimas de ataques de extremistas, principalmente na região do Alto Egito. Também foram alvos de vários ataques nos últimos meses, a maioria deles reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI).