Curdos não participarão na reunião de paz sobre a Síria em Sochi
Beirute, 28 Jan 2018 (AFP) - Os curdos anunciaram neste domingo que não participarão na reunião sobre a Síria prevista para 30 de janeiro em Sochi, Rússia, "em consequência da situação em Afrin", território curdo no norte da Síria que é cenário de uma ofensiva turca.
"Já afirmamos antes que se esta situação persistisse em Afrin não poderíamos estar presentes em Sochi", declarou à AFP uma das líderes curdas, Fawza Youssef.
A reunião de Sochi, estimulada por Moscou e Teerã, aliados do regime de Damasco, e Ankara, que apoia os rebeldes sírios, busca reunir representantes do governo e da insurgência na Síria.
"Turquia e Rússia são os fiadores de Sochi e estes dois países chegaram a um acordo sobre Afrin (em detrimento dos curdos), o que contradiz o princípio de diálogo político", afirmou Youssef.
A Turquia iniciou em 20 de janeiro uma ofensiva na região de Afrin, noroeste da Síria, contra a milícia curda das Unidades de Proteção Popular (YPG), grupo que Ancara considera uma organização "terrorista".
"Já afirmamos antes que se esta situação persistisse em Afrin não poderíamos estar presentes em Sochi", declarou à AFP uma das líderes curdas, Fawza Youssef.
A reunião de Sochi, estimulada por Moscou e Teerã, aliados do regime de Damasco, e Ankara, que apoia os rebeldes sírios, busca reunir representantes do governo e da insurgência na Síria.
"Turquia e Rússia são os fiadores de Sochi e estes dois países chegaram a um acordo sobre Afrin (em detrimento dos curdos), o que contradiz o princípio de diálogo político", afirmou Youssef.
A Turquia iniciou em 20 de janeiro uma ofensiva na região de Afrin, noroeste da Síria, contra a milícia curda das Unidades de Proteção Popular (YPG), grupo que Ancara considera uma organização "terrorista".