Video games ajudam o cérebro dos cães
Viena, 30 Mar 2018 (AFP) - Miley e Tiara, dois collies de pelo curto, convenceram os pesquisadores de que os video games podem ajudar a manter o cérebro canino ágil.
Ambos participaram de um estudo científico da faculdade de veterinária de Viena, onde centenas de cães, com pelo menos seis anos de idade, aprenderam a usar uma tela com seus focinhos.
Objetivo: verificar se a prática regular de atividades computacionais que estimulam os neurônios caninos pode diminuir a degeneração que vem com a idade.
Os primeiros resultados são bastante promissores. "No laboratório, os cães idosos responderam positivamente ao treinamento cognitivo, prestando-se voluntariamente aos jogos na tela para fins educacionais", afirma a universidade em um comunicado.
Todos os cães do experimento, incluindo os idosos, se familiarizaram com as telas interativas e aprenderam exercícios desenvolvidos por cientistas.
O estudo abre novas perspectivas para tratar o envelhecimento canino, estima a equipe vienense.
"Às vezes, com cães velhos, tendemos a pensar que vamos deixá-los tranquilos no sofá, dormindo o dia todo", declarou à AFP Lisa Wallis, uma das autoras do estudo.
"E assim não fazemos nada de bom", acrescenta a pesquisadora de ciências cognitivas.
"O cérebro precisa de mais estímulo e também problemas para resolver", avança o professor Ludwig Huber, um dos responsáveis pelo estudo.
Ao contrário dos brinquedos para cães, pouco sofisticados, Huber vê nas telas "uma possibilidade infinita de estímulo" e jogos de complexidade variada.
No final de 2017, um estudo nos Estados Unidos sugeriu que uma atividade diária com videogames tem um efeito benéfico em alguns idosos.
Ambos participaram de um estudo científico da faculdade de veterinária de Viena, onde centenas de cães, com pelo menos seis anos de idade, aprenderam a usar uma tela com seus focinhos.
Objetivo: verificar se a prática regular de atividades computacionais que estimulam os neurônios caninos pode diminuir a degeneração que vem com a idade.
Os primeiros resultados são bastante promissores. "No laboratório, os cães idosos responderam positivamente ao treinamento cognitivo, prestando-se voluntariamente aos jogos na tela para fins educacionais", afirma a universidade em um comunicado.
Todos os cães do experimento, incluindo os idosos, se familiarizaram com as telas interativas e aprenderam exercícios desenvolvidos por cientistas.
O estudo abre novas perspectivas para tratar o envelhecimento canino, estima a equipe vienense.
"Às vezes, com cães velhos, tendemos a pensar que vamos deixá-los tranquilos no sofá, dormindo o dia todo", declarou à AFP Lisa Wallis, uma das autoras do estudo.
"E assim não fazemos nada de bom", acrescenta a pesquisadora de ciências cognitivas.
"O cérebro precisa de mais estímulo e também problemas para resolver", avança o professor Ludwig Huber, um dos responsáveis pelo estudo.
Ao contrário dos brinquedos para cães, pouco sofisticados, Huber vê nas telas "uma possibilidade infinita de estímulo" e jogos de complexidade variada.
No final de 2017, um estudo nos Estados Unidos sugeriu que uma atividade diária com videogames tem um efeito benéfico em alguns idosos.
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