América Latina é uma das três regiões do mundo onde desmatamento persiste, dis FAO
Santiago, 6 Jul 2018 (AFP) - A América Latina é uma das três regiões do mundo onde o desmatamento persiste, segundo um relatório da FAO publicado nesta sexta-feira (6).
A superfície florestal na região diminuiu de 51,3% em 1990 a 46,4% em 2015, de acordo com o relatório "O Estado dos Florestas no Mundo 2018", publicado pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), que tem sua sede regional em Santiago.
Além da América Latina e Caribe, só em duas outras regiões do mundo a superfície de florestas também diminuiu nos últimos 25 anos. Na África Subsaariana, a proporção de área florestal caiu de 30,6% em 1990 para 27,1% em 2015, enquanto no Sudeste Asiático passou de 3,9% a 3,8% no mesmo período.
Nos últimos 25 anos a superfície florestal total do planeta diminuiu de 31,6% para 30,6%, embora o ritmo da perda tenha desacelerado nos últimos anos.
Nas regiões da África Subsaariana, Sudeste Asiático e América do Sul, a extensão das florestas se vê pressionada pela alta da demanda de carvão vegetal. "Sua produção exerce pressão nos recursos florestais e contribui para a degradação e desmatamento, em especial quando o acesso às florestas não está regulamentado", diz o relatório da FAO.
O relatório acrescenta que o desmatamento é a segunda causa principal das mudanças climáticas - depois da queima de combustíveis fósseis - e representa quase 20% de todas as emissões de gases de efeito estufa, o que é mais que todo o setor de transportes do mundo.
A superfície florestal na região diminuiu de 51,3% em 1990 a 46,4% em 2015, de acordo com o relatório "O Estado dos Florestas no Mundo 2018", publicado pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), que tem sua sede regional em Santiago.
Além da América Latina e Caribe, só em duas outras regiões do mundo a superfície de florestas também diminuiu nos últimos 25 anos. Na África Subsaariana, a proporção de área florestal caiu de 30,6% em 1990 para 27,1% em 2015, enquanto no Sudeste Asiático passou de 3,9% a 3,8% no mesmo período.
Nos últimos 25 anos a superfície florestal total do planeta diminuiu de 31,6% para 30,6%, embora o ritmo da perda tenha desacelerado nos últimos anos.
Nas regiões da África Subsaariana, Sudeste Asiático e América do Sul, a extensão das florestas se vê pressionada pela alta da demanda de carvão vegetal. "Sua produção exerce pressão nos recursos florestais e contribui para a degradação e desmatamento, em especial quando o acesso às florestas não está regulamentado", diz o relatório da FAO.
O relatório acrescenta que o desmatamento é a segunda causa principal das mudanças climáticas - depois da queima de combustíveis fósseis - e representa quase 20% de todas as emissões de gases de efeito estufa, o que é mais que todo o setor de transportes do mundo.
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