Acusam governo Trump de atrasar reunião de famílias de imigrantes
Nova York, 11 Jul 2018 (AFP) - Defensores americanos dos direitos humanos acusaram nesta quarta-feira (11) o governo de Donald Trump de manter separadas deliberadamente as famílias de imigrantes em situação ilegal que chegam à fronteira, apesar de oficialmente esta política ter sido abandonada.
Cerca de 20 políticos de Nova York, representantes religiosos, militantes de associações e advogados pediram para combater Trump e abolir a polícia de fronteiras ICE, em um ato em frente ao Cayuga Centers, em East Harlem, convertido em um dos símbolos da política de separação de famílias nesta cidade considerada um reduto democrata e pró-imigrantes.
Citaram o caso de um pai demandante de refúgio que foi libertado pelas autoridades após ficar com uma tornozeleira eletrônica, mas que foi impedido de se reunir com seus filhos, enviados para um centro de acolhida em Nova York.
Segundo seus advogados, as duas filhas, de nove e cinco anos, deste imigrante, um hondurenho identificado unicamente como Héctor, estão retidas em Cayuga.
Um juiz da Califórnia ordenou ao governo de Donald Trump reunir o mais rápido possível os filhos dos imigrantes com seus pais detidos na fronteira. Diante das dificuldades existentes para cumprir essa resolução, o magistrado Dana Sabraw outorgou na segunda-feira um prazo às autoridades.
De acordo com os advogados, Héctor, que chegou aos Estados Unidos em janeiro, tenta há mais de um mês recuperar suas filhas, detidas e separadas de sua mãe, que permanece em detenção após atravessar a fronteira entre México e o estado do Texas em junho.
Héctor esperava chegar a Nova York nesta quarta-feira, mas os serviços de imigração, que devem autorizá-lo a viajar, o impediram, segundo Michael Avenatti, um de seus defensores.
Este advogado, que ficou famoso depois de representar Stormy Daniels, a atriz pornô que afirma ter mantido um breve relacionamento com Donald Trump, está atualmente concentrado na questão das famílias separadas.
Avenatti acusou nesta quarta-feira o governo de "continuar enviando uma mensagem viciada" que diz "aos homens brancos que para ter sucesso devem privar de sua dignidade as mulheres, os muçulmanos, os migrantes... mas eles também são nossos", insistiu.
O centro de Cayuga, que tem contrato com o governo federal, recebeu desde maio 250 crianças enviadas da fronteira mexicana, a milhares de quilômetros de distância, sem que seus pais ou as autoridades da cidade fossem informados sobre o assunto.
O papel deste centro foi revelado no final de junho por um canal de televisão local que mostrou algumas meninas chegando ao local anônimas, acompanhadas por um adulto.
As autoridades americanas admitiram na terça-feira que até esse dia menos da metade das 102 crianças menores de cinco anos separadas de seus pais na fronteira haviam se reunido novamente.
Segundo eles, alguns dos pais permanecem detidos, outros têm pesados antecedentes judiciais e outros foram expulsos do país.
Cerca de 20 políticos de Nova York, representantes religiosos, militantes de associações e advogados pediram para combater Trump e abolir a polícia de fronteiras ICE, em um ato em frente ao Cayuga Centers, em East Harlem, convertido em um dos símbolos da política de separação de famílias nesta cidade considerada um reduto democrata e pró-imigrantes.
Citaram o caso de um pai demandante de refúgio que foi libertado pelas autoridades após ficar com uma tornozeleira eletrônica, mas que foi impedido de se reunir com seus filhos, enviados para um centro de acolhida em Nova York.
Segundo seus advogados, as duas filhas, de nove e cinco anos, deste imigrante, um hondurenho identificado unicamente como Héctor, estão retidas em Cayuga.
Um juiz da Califórnia ordenou ao governo de Donald Trump reunir o mais rápido possível os filhos dos imigrantes com seus pais detidos na fronteira. Diante das dificuldades existentes para cumprir essa resolução, o magistrado Dana Sabraw outorgou na segunda-feira um prazo às autoridades.
De acordo com os advogados, Héctor, que chegou aos Estados Unidos em janeiro, tenta há mais de um mês recuperar suas filhas, detidas e separadas de sua mãe, que permanece em detenção após atravessar a fronteira entre México e o estado do Texas em junho.
Héctor esperava chegar a Nova York nesta quarta-feira, mas os serviços de imigração, que devem autorizá-lo a viajar, o impediram, segundo Michael Avenatti, um de seus defensores.
Este advogado, que ficou famoso depois de representar Stormy Daniels, a atriz pornô que afirma ter mantido um breve relacionamento com Donald Trump, está atualmente concentrado na questão das famílias separadas.
Avenatti acusou nesta quarta-feira o governo de "continuar enviando uma mensagem viciada" que diz "aos homens brancos que para ter sucesso devem privar de sua dignidade as mulheres, os muçulmanos, os migrantes... mas eles também são nossos", insistiu.
O centro de Cayuga, que tem contrato com o governo federal, recebeu desde maio 250 crianças enviadas da fronteira mexicana, a milhares de quilômetros de distância, sem que seus pais ou as autoridades da cidade fossem informados sobre o assunto.
O papel deste centro foi revelado no final de junho por um canal de televisão local que mostrou algumas meninas chegando ao local anônimas, acompanhadas por um adulto.
As autoridades americanas admitiram na terça-feira que até esse dia menos da metade das 102 crianças menores de cinco anos separadas de seus pais na fronteira haviam se reunido novamente.
Segundo eles, alguns dos pais permanecem detidos, outros têm pesados antecedentes judiciais e outros foram expulsos do país.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.