Cúpula Moscou-Teerã-Ancara sobre Síria em 7 de setembro
Ancara, 27 Ago 2018 (AFP) - A próxima cúpula tripartite entre Turquia, Irã e Rússia sobre a Síria acontecerá no Irã em 7 de setembro - anunciou a TRT, televisão de Estado turca, nesta segunda-feira (27).
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, comparecerá à reunião de cúpula, que acontecerá em Tabriz (norte), e não em Teerã, acrescentou a rede privada NTV.
Rússia e Irã são os principais aliados do regime sírio de Bashar al-Assad.
O anúncio da reunião acontece no momento em que parece iminente um ataque do regime sírio contra a província de Idlib, último reduto sob controle dos rebeldes.
O regime de Damasco quer reconquistar esta região do noroeste da Síria, próxima da fronteira com a Turquia, controlada em 60% pelo grupo Hayat Tahrir al Sham (HTS, formado por membros do ex-braço sírio da Al-Qaeda) e que conta ainda com outros grupos rebeldes.
A ofensiva do governo sírio contra a província parece pouco provável sem a aprovação da Turquia, segundo analistas.
As negociações entre Rússia e Turquia se intensificaram nas últimas semanas e uma importante delegação turca viajou na sexta-feira a Moscou.
Analistas acreditam que a Turquia, que já abriga mais de três milhões de refugiados sírios e busca evitar novos fluxos migratórios, poderia negociar e eventualmente chegar a um acordo com a Rússia - principal apoio militar da Síria - sobre a necessidade de eliminar os jihadistas em Idlib, mas sem uma ofensiva de envergadura contra a província.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, comparecerá à reunião de cúpula, que acontecerá em Tabriz (norte), e não em Teerã, acrescentou a rede privada NTV.
Rússia e Irã são os principais aliados do regime sírio de Bashar al-Assad.
O anúncio da reunião acontece no momento em que parece iminente um ataque do regime sírio contra a província de Idlib, último reduto sob controle dos rebeldes.
O regime de Damasco quer reconquistar esta região do noroeste da Síria, próxima da fronteira com a Turquia, controlada em 60% pelo grupo Hayat Tahrir al Sham (HTS, formado por membros do ex-braço sírio da Al-Qaeda) e que conta ainda com outros grupos rebeldes.
A ofensiva do governo sírio contra a província parece pouco provável sem a aprovação da Turquia, segundo analistas.
As negociações entre Rússia e Turquia se intensificaram nas últimas semanas e uma importante delegação turca viajou na sexta-feira a Moscou.
Analistas acreditam que a Turquia, que já abriga mais de três milhões de refugiados sírios e busca evitar novos fluxos migratórios, poderia negociar e eventualmente chegar a um acordo com a Rússia - principal apoio militar da Síria - sobre a necessidade de eliminar os jihadistas em Idlib, mas sem uma ofensiva de envergadura contra a província.