Morre o último sobrevivente do gueto de Roma
Roma, 26 Out 2018 (AFP) - Lello Di Segni, o último sobrevivente do gueto de Roma, faleceu aos 91 anos, anunciou nesta sexta-feira (26) a comunidade judaica italiana.
Em 1943, Segni foi detido aos 16 anos junto com seus pais, seus dois irmãos Angelo e Mario, e sua irmã Graziella, todos mais novos do que ele, pouco depois de começar a ocupação de Roma pelas tropas alemãs. Rapidamente ele foi separado de sua família, sobreviveu ao campo de Auschwitz e recuperou sua liberdade quando as tropas americanas libertaram o campo de Dachau.
A Itália, onde a extrema direita chegou ao poder em junho deste ano, comemora o 80º aniversário da promulgação das leis antissemitas do regime fascista de Benito Mussolini.
Há 10 dias foi comemorado o 75º aniversário do ataque ao gueto de Roma, em 16 de Outubro de 1943, algumas semanas após o início da ocupação alemã da capital italiana, quando a polícia alemã prendeu cerca de 1.000 judeus para enviá-los aos campos concentração.
Alguns estrangeiros e pessoas de casamentos mistos foram libertados, mas 1.022 homens, mulheres e crianças foram enviados para os campos de concentração. Apenas 15 homens e uma mulher sobreviveram.
No total, cerca de 8.000 judeus italianos morreram nos campos de concentração.
O presidente do Conselho italiano, Giuseppe Conte, apresentou as suas condolências à comunidade judaica. "Nosso compromisso é transmitir seu testemunho para que o período obscuro, durante o qual a razão foi extinta, não seja mais reproduzido", afirmou no Twitter.
Liliana Segre, sobrevivente dos campos de extermínio e senadora vitalícia, se mostrou mais sombria: "Com as pessoas que estão desaparecendo, temos medo de que a memória também desapareça", declarou à imprensa compartilhando o temor de que o Holocausto dos judeus "não seja mais do que uma linha nos livros de história e, depois, menos ainda".
Em 1943, Segni foi detido aos 16 anos junto com seus pais, seus dois irmãos Angelo e Mario, e sua irmã Graziella, todos mais novos do que ele, pouco depois de começar a ocupação de Roma pelas tropas alemãs. Rapidamente ele foi separado de sua família, sobreviveu ao campo de Auschwitz e recuperou sua liberdade quando as tropas americanas libertaram o campo de Dachau.
A Itália, onde a extrema direita chegou ao poder em junho deste ano, comemora o 80º aniversário da promulgação das leis antissemitas do regime fascista de Benito Mussolini.
Há 10 dias foi comemorado o 75º aniversário do ataque ao gueto de Roma, em 16 de Outubro de 1943, algumas semanas após o início da ocupação alemã da capital italiana, quando a polícia alemã prendeu cerca de 1.000 judeus para enviá-los aos campos concentração.
Alguns estrangeiros e pessoas de casamentos mistos foram libertados, mas 1.022 homens, mulheres e crianças foram enviados para os campos de concentração. Apenas 15 homens e uma mulher sobreviveram.
No total, cerca de 8.000 judeus italianos morreram nos campos de concentração.
O presidente do Conselho italiano, Giuseppe Conte, apresentou as suas condolências à comunidade judaica. "Nosso compromisso é transmitir seu testemunho para que o período obscuro, durante o qual a razão foi extinta, não seja mais reproduzido", afirmou no Twitter.
Liliana Segre, sobrevivente dos campos de extermínio e senadora vitalícia, se mostrou mais sombria: "Com as pessoas que estão desaparecendo, temos medo de que a memória também desapareça", declarou à imprensa compartilhando o temor de que o Holocausto dos judeus "não seja mais do que uma linha nos livros de história e, depois, menos ainda".
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