Maior empresário da Argentina é denunciado por corrupção
Buenos Aires, 27 Nov 2018 (AFP) - O empresário ítalo-argentino Paolo Rocca, líder do grupo Techint, foi denunciado nesta terça-feira no processo de corrupção envolvendo a senadora e ex-presidente Cristina Kirchner, informaram fontes judiciais.
O juiz federal encarregado do processo, Claudio Bonadio, denunciou Rocca por "pagamentos ilegais" ao governo de Kirchner (2007-2015).
Rocca se declarou inocente e afirmou que apenas pediu que Kirchner intercedesse junto ao governo da Venezuela para que pagasse indenização por uma empresa do grupo estatizada em 2008.
Bonadio também decidiu pelo arquivamento do processo envolvendo outro poderoso empresário, Marcelo Mindlin, da área de energia.
Mindlin controla a empresa IECSA, que pertenceu ao presidente Mauricio Macri e sua família, e foi uma das firmas mais favorecida com obras pública durante o governo de Kirchner.
O processo envolve dezenas de empresários ligados a obras públicas e ex-funcionários do governo, incluindo alguns que já detidos.
Techint é uma multinacional com presença em 45 países e quase 60 mil funcionários, e domina a fabricação de tubos de aço para a indústria do petróleo.
A fortuna de Rocca foi avaliada em mais de 6 bilhões de dólares pela revista Forbes em 2017.
Rocca disse ao juiz Bonadio que agiu unicamente no interesse do grupo quando o governo do presidente venezuelano Hugo Chávez estatizou a siderúrgica Sidor, em um ambiente de "ameaças, violência e militarização" na Venezuela.
O juiz federal encarregado do processo, Claudio Bonadio, denunciou Rocca por "pagamentos ilegais" ao governo de Kirchner (2007-2015).
Rocca se declarou inocente e afirmou que apenas pediu que Kirchner intercedesse junto ao governo da Venezuela para que pagasse indenização por uma empresa do grupo estatizada em 2008.
Bonadio também decidiu pelo arquivamento do processo envolvendo outro poderoso empresário, Marcelo Mindlin, da área de energia.
Mindlin controla a empresa IECSA, que pertenceu ao presidente Mauricio Macri e sua família, e foi uma das firmas mais favorecida com obras pública durante o governo de Kirchner.
O processo envolve dezenas de empresários ligados a obras públicas e ex-funcionários do governo, incluindo alguns que já detidos.
Techint é uma multinacional com presença em 45 países e quase 60 mil funcionários, e domina a fabricação de tubos de aço para a indústria do petróleo.
A fortuna de Rocca foi avaliada em mais de 6 bilhões de dólares pela revista Forbes em 2017.
Rocca disse ao juiz Bonadio que agiu unicamente no interesse do grupo quando o governo do presidente venezuelano Hugo Chávez estatizou a siderúrgica Sidor, em um ambiente de "ameaças, violência e militarização" na Venezuela.
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