Estudantes do Chile voltam às ruas contra projetos de leis de Piñera
Santiago, 25 Abr 2019 (AFP) - Milhares de estudantes de universidades e escolas do Chile voltaram às ruas nesta quinta-feira, na primeira manifestação da categoria neste ano contra projetos de lei que aumentam as sanções por violência estudantil e o endividamento por crédito educativo, promovidos pelo presidente Sebastián Piñera.
Ao menos cinco mil pessoas participaram da manifestação convocada pela Confederação de Estudantes do Chile (Confech) e organizações estudantis e que ocupou a principal avenida da capital Santiago, a alameda Bernardo O'Higgins
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Durante o protesto, foram registrados alguns confrontos com policiais, que lançaram jatos d'água e gás lacrimogênio contra os estudantes.
Entre os projetos de lei, enviados recentemente para o Congresso por Piñera e que são criticados pelos estudantes, está a chamada lei 'Aula Segura', que permite a expulsão imediata de alunos envolvidos em ocupações ilegais ou em atos de violência em instituições de ensino.
O movimento também critica o endividamento de mais de 600 mil estudantes por créditos educativos para pagamento de mensalidades nas instituições de ensino privado e que deverão ser honrados ao longo de décadas. Até 2018, esta dívida superava os 4,5 milhões de dólares, segundo o governo.
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