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Suprema Corte dos EUA autoriza execução de presidiário com controverso coquetel letal

28/10/2021 18h15

Washington, 28 Out 2021 (AFP) - A Suprema Corte dos Estados Unidos autorizou nesta quinta-feira (28) o estado de Oklahoma a retomar as execuções após um hiato de seis anos, assim como injetar um coquetel letal suspeito de causar dores excruciantes aos condenados.

Oklahoma, um estado rural e conservador do sul dos EUA, previa executar, às 16h00 locais (18h00 em Brasília), John Grant, um afro-americano de 60 anos condenado à morte pelo assassinato de um trabalhador da prisão.

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Sua morte seria causada pela administração de uma combinação de três substâncias que, após vários problemas em execuções nos anos de 2014 e 2015, levou o estado a suspender temporariamente a aplicação da pena.

Em 2020, as autoridades locais concluíram um novo protocolo e marcaram várias datas para a aplicação das penas em 2021, começando por Grant.

"O protocolo comprovou ser humano e eficaz", afirmou o serviço penitenciário de Oklahoma em comunicado.

No entanto, para o advogado do condenado, Dale Baich, ainda há "sérias dúvidas" sobre o sofrimento causado pelo coquetel letal e sua conformidade com a Constituição, que proíbe as "penas cruéis ou incomuns".

Na quarta-feira, um tribunal de apelação decidiu em favor de Grant e suspendeu a execução, mas as autoridades de Oklahoma recorreram imediatamente à Suprema Corte, que anulou a decisão nesta quinta.

Sem explicar os motivos, a mais alta corte americana deu luz verde à execução. Seus três juízes da ala progressista discordaram da maioria conservadora.

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