OMS se diz 'muito preocupada' com relatos de ataques a hospitais na Ucrânia
A OMS (Organização Mundial da Saúde) expressou hoje "preocupação" com relatos de ataques a hospitais e centros de saúde durante a invasão russa da Ucrânia.
"A sanidade e a neutralidade dos cuidados de saúde, incluindo os profissionais de saúde, suprimentos, transporte e instalações para os pacientes, assim como o direito ao acesso seguro a esses cuidados, devem ser respeitados e protegidos", enfatizou o diretor-geral Tedros Ghebreyesus.
A OMS reiterou o apelo para estabelecer corredores humanitários, especialmente para o transporte de oxigênio, cujas reservas na Ucrânia são particularmente baixas.
Uma primeira remessa de equipamentos médicos da OMS, incluindo kits cirúrgicos, chegará à Polônia amanhã, acrescentou.
Segundo o braço da ONU para a saúde, foi confirmado na semana passada um incidente, que consistiu em um ataque com armas pesadas contra um hospital que provocou quatro mortos e 10 feridos, incluindo seis profissionais de saúde.
A OMS está atualmente verificando outros ataques dos quais foi alertada, segundo o diretor.
Na madrugada de hoje, segundo as autoridades ucranianas, tropas aerotransportadas russas desembarcaram em Kharkov, atacando um hospital na segunda maior cidade do país, perto da fronteira com a Rússia.
A ONU estima que pelo menos 1 milhão de pessoas foram deslocadas dentro da Ucrânia devido à invasão russa. Além disso, outros 870 mil deixaram o país em direção aos vizinhos, um número que deve aumentar muito "rapidamente", alertou.
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