Bombardeio atribuído a Israel deixa 13 mortos na Síria, segundo novo balanço
Treze pessoas, entre elas cinco conselheiros dos Guardiões da Revolução iranianos, morreram no sábado, em Damasco, em um bombardeio atribuído a Israel, segundo um novo balanço apresentado neste domingo (21) pelo Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).
"O balanço de mortos subiu para 13", informou o OSDH, que havia afirmado anteriormente que o número de mortos aumentou de 10 para 12 após a retirada de dois corpos dos escombros.
O ataque destruiu um prédio no bairro de Mazzeh, na capital síria, onde era realizada uma reunião de "líderes pró-iranianos", informou a ONG, sediada no Reino Unido, mas que conta com uma rede de informantes na Síria.
Os Guardiões da Revolução, exército ideológico do Irã, informaram que cinco de seus "conselheiros militares" e "membros das forças sírias" morreram no bombardeio, executado, segundo eles, com "aviões de combate".
Segundo o OSDH, as vítimas seriam cinco conselheiros iranianos, quatro sírios que trabalhavam para eles; dois libaneses, um iraquiano e um civil sírio.
O Irã responsabilizou pelo ataque seu inimigo Israel, que não reagiu à acusação.
Nas últimas semanas, Israel foi acusado de matar um alto dirigente iraniano na Síria e o número dois do Hamas no Líbano, gerando o temor de uma extensão regional de sua guerra contra o grupo islamista palestino na Faixa de Gaza.
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