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Caribe em alerta por tempestade tropical Beryl, que pode virar furacão

29/06/2024 19h04

A maior parte do sudeste do Caribe está sob alerta neste sábado (29) devido à tempestade tropical Beryl, que os meteorologistas preveem que possa se fortalecer nas próximas 24 a 48 horas até se tornar o primeiro furacão do ano.

O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC, na sigla em inglês) informou que Beryl, localizada no Oceano Atlântico a cerca de 1.260 quilômetros a sudeste de Barbados, pode se tornar um "perigoso grande furacão" ao atingir as Ilhas de Barlavento na noite de domingo.

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Barbados, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, e Granada estão sob alertas de furacões, segundo o NHC.

Um grande furacão é considerado de categoria 3 ou superior na escala Saffir-Simpson, com ventos de pelo menos 178 km/h.

De acordo com especialistas, uma tempestade tão poderosa no início da temporada de furacões, que vai do início de junho até o final de novembro nos Estados Unidos, é extremamente rara.

"Apenas cinco grandes furacões [Categoria 3+] foram registrados no Atlântico antes da primeira semana de julho. Beryl seria o sexto e o de surgimento mais precoce neste extremo do Atlântico tropical", publicou na rede X o especialista em furacões Michael Lowry.

O NHC informou na tarde deste sábado que Beryl tinha "ventos máximos sustentados (...) próximos a 65 mph (105 km/h) com rajadas mais fortes" e que os ventos com força de tempestade tropical se estendiam para fora até 72 km.

"As condições de furacão são possíveis nas áreas sob vigilância de furacões na noite de domingo ou na manhã de segunda-feira, com condições de tempestade tropical possíveis para a noite de domingo", acrescentou a entidade, alertando sobre chuvas e marés ciclônicas.

A escala Saffir-Simpson designa furacões de categoria 1 com velocidades do vento de pelo menos 119 km/h.

A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês) disse no final de maio que espera que este ano seja uma temporada de furacões "extraordinária" com até sete tempestades de categoria 3 ou superior.

A agência citou as temperaturas quentes do Oceano Atlântico e as condições relacionadas ao fenômeno climático La Niña no Pacífico para explicar o aumento das tempestades.

Nos últimos anos, os fenômenos meteorológicos extremos, incluindo os furacões, tornaram-se mais frequentes e devastadores como resultado das mudanças climáticas.

bur-st/des/cjc/am

© Agence France-Presse

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