Topo

Trump que acabar com financiamento de escolas que ensinam 'teoria crítica da raça'

20.jan.2025 - O presidente dos EUA, Donald Trump, na Arena Capital One, em Washington, nos EUA - Reprodução/YouTube/ABC 7 Chicago 20.jan.2025 - O presidente dos EUA, Donald Trump, na Arena Capital One, em Washington, nos EUA - Reprodução/YouTube/ABC 7 Chicago
20.jan.2025 - O presidente dos EUA, Donald Trump, na Arena Capital One, em Washington, nos EUA Imagem: Reprodução/YouTube/ABC 7 Chicago

Da AFP

29/01/2025 20h17

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou, nesta quarta-feira (29), um decreto para "encerrar o financiamento das escolas públicas que ensinam a teoria crítica da raça" ou promovem a conscientização sobre transição de gênero, duas de suas promessas de campanha.

"Nos últimos anos, os pais têm visto como as escolas doutrinam seus filhos em ideologias radicais e antiamericanas, ao mesmo tempo que bloqueiam deliberadamente o controle parental", afirma o presidente Trump em seu decreto "Pôr fim à doutrinação radical" nas escolas. 

"Este entorno funciona como uma câmara de ressonância, na qual os estudantes se veem obrigados a aceitar essas ideologias sem questioná-las nem analisá-las criticamente", acrescentou.

Para Trump, "estão obrigando crianças inocentes a adotar identidades como vítimas ou opressores somente com base na cor de sua pele e outras características imutáveis".

O presidente americano já havia firmado na terça-feira um decreto que acaba com as ajudas públicas para tratamentos de transição de gênero para menores, tanto químicos quanto cirúrgicos.

A teoria crítica da raça é um conceito teórico que busca explicar as desigualdades raciais no país e parte do princípio de que o racismo é sistêmico nas instituições.

Os conservadores usam esse conceito de forma pejorativa para criticar o ensino da conscientização contra o racismo.

Durante a campanha eleitoral, Trump prometeu cortar todo o financiamento federal das escolas que adotassem esse conceito.

Além disso, Trump assinou um decreto que, sob certas condições, autorizará a expulsão de residentes estrangeiros, como estudantes com visto, que participaram e provocaram violência nos protestos pró-palestinos nos Estados Unidos há alguns meses.

As universidades se tornaram o epicentro de uma onda de manifestações contra a guerra entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza.

aue-es/cyb/erl/dga/am/rpr

© Agence France-Presse


Internacional