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Suprema Corte dos EUA se inclina em favor de pais em caso de livros com conteúdo LGBTQ

22/04/2025 18h34

A Suprema Corte dos Estados Unidos, de maioria conservadora, parecia se inclinar nesta terça-feira (22) em favor dos pais sobre o direito de tirar seus filhos das aulas que usarem livros com conteúdo LGBTQ.

O tribunal analisa uma apelação apresentada por pais contra um distrito escolar público de Maryland onde foram introduzidos no currículo de alunos da pré-escola e do ensino fundamental, em 2022, livros destinados a combater o preconceito e a abordar a homossexualidade e identidade de gênero.

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Inicialmente, as escolas ofereceram aos pais a opção de tirar seus filhos dessas aulas, mas, em seguida, mudaram de opinião, por considerarem as exclusões inviáveis, devido, por exemplo, à quantidade de crianças ausentes.

Os pais alegam que as opções de currículos inclusivos violam suas crenças cristãs e muçulmanas e os direitos da Primeira Emenda da Constituição. Em outros casos, a Justiça concluiu que expor os estudantes a ideias contrárias à sua religião não constitui coerção, mas, na audiência de hoje, a maioria dos juízes pareceu estar do lado dos pais.

"Os demandantes aqui não estão pedindo que a escola mude seu currículo", ressaltou o juiz conservador Samuel Alito. Ele esclareceu que os pais gostariam, apenas, de ter a opção de tirar seus filhos de algumas aulas.

Composta por seis juízes conservadores e três progressistas, a Suprema Corte deve anunciar sua decisão até o fim de junho. O presidente do país, Donald Trump, apoia os pais nesse caso, segundo sua porta-voz. 

sst-aha/erl/mel/lb/ic

© Agence France-Presse

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