Líder regional, Cazaquistão busca relevância no cenário mundial
O globo da torre Bayterek, no centro da capital Astana, simboliza o diálogo inter-religioso, que sempre foi marca do país de maioria muçulmana crescimento econômico, estabilidade política e influência regional na Ásia Central. Para o futuro, o Cazaquistão busca ampliar seu poder de decisão no cenário mundial. Este ano, o país foi escolhido como membro não permanente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para o biênio 2017-2018. De acordo com o embaixador do Cazaquistão no Brasil, Kairat Sarzhanov, "o país traz estabilidade e segurança para a região da Eurásia e prega a cultura da paz". Na conferência dos 25 anos do Cazaquistão, realizada em novembro, o ministro de relações exteriores, Erlan Idrissov, afirmou que o país é líder mundial no movimento de extinção das armas nucleares. "Desde a independência, em 1991, a nação baniu o arsenal e os testes com esse tipo de armamento". O Cazaquistão tem bom relacionamento com países em conflito. O vice-ministro de relações exteriores, Roman Vassilenko, explica que a reconstrução do Afeganistão, por exemplo, é uma das prioridades da política internacional cazaque. "Nós enviamos ajuda humanitária e oferecemos bolsas de estudo e programas de treinamento profissional. O país também prega o fim do terrorismo e do desarmamento", disse. Apesar de não terem fronteira, ambos os países compõem a mesma região, a Ásia Central. Diálogo inter-religioso
O Cazaquistão também quer ser conhecido como o país da paz e da fraternidade entre as religiões. Setenta por cento dos cazaques são muçulmanos. O país recebe a cada três anos dirigentes das mais diversas crenças para o Congresso de Líderes de Religiões Mundiais e Tradicionais, no Palácio da Paz e da Reconciliação, na capital Astana. Num dos principais pontos turísticos de Astana, a torre Bayterek, fica o símbolo do diálogo inter-religioso promovido no Cazaquistão: o globo terrestre assinado por representantes de 17 confissões religiosas de todo o planeta. Eles participaram do primeiro congresso em 2003. De acordo com os guias turísticos do local, o sonho na nação cazaque é ver as assinaturas de todas as crenças. Esportes
Outro objetivo do país é fazer seus atletas brilharem. Alguns deles já começaram a se destacar nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Cento e quatro atletas cazaques participaram dos jogos e conquistaram 17 medalhas. Na classificação geral, o Cazaquistão ficou na 22ª posição, o seu melhor desempenho na competição. O Cazaquistão investe também em esportes na neve e sediará, no mês que vem, os Jogos Universitários de Inverno. A arena Medeo, que fica na cidade de Almaty, é um complexo com pista de patinação e montanhas para a prática de esqui. A arena será um dos principais palcos dos jogos e fica lotada durante todo o inverno. O servidor público Valeri Marchenko diz que não se cansa de ir a Medeo patinar. Ele adora acompanhar competições esportivas e diz que o Cazaquistão tem vocação para jogos. "O esporte não é só importante para a saúde mas também para o desenvolvimento do país", afirma. Almaty vai sediar os Jogos Universitários de Inverno e quer investir em esportes O responsável pelo complexo de esportes, Vladislav Semenov, diz que 500 mil pessoas praticaram alguma modalidade durante o inverno do ano passado, o que representa um crescimento de 78% em relação ao ano anterior. Um dos organizadores da competição, Syrymzhan Mustafagev, afirma que os jogos vão ficar na história, com a participação de mais de dois mil atletas, inclusive do Brasil. "O evento vai tornar o país mais conhecido lá fora, abrir as portas para o Cazaquistão sediar disputas ainda maiores e se destacar pelo mundo". A TV Brasil transmite esta semana uma série de reportagens especiais sobre os 25 anos o fim da União Soviética, comemorado ontem (26,) no Repórter Brasil, que começa às 19h45.
*A repórter viajou ao Cazaquistão a convite do governo daquele país.
No aniversário de 25 anos de independência do Cazaquistão, a última república a deixar a União Soviética, o país já alcançou O Cazaquistão também quer ser conhecido como o país da paz e da fraternidade entre as religiões. Setenta por cento dos cazaques são muçulmanos. O país recebe a cada três anos dirigentes das mais diversas crenças para o Congresso de Líderes de Religiões Mundiais e Tradicionais, no Palácio da Paz e da Reconciliação, na capital Astana. Num dos principais pontos turísticos de Astana, a torre Bayterek, fica o símbolo do diálogo inter-religioso promovido no Cazaquistão: o globo terrestre assinado por representantes de 17 confissões religiosas de todo o planeta. Eles participaram do primeiro congresso em 2003. De acordo com os guias turísticos do local, o sonho na nação cazaque é ver as assinaturas de todas as crenças. Esportes
Outro objetivo do país é fazer seus atletas brilharem. Alguns deles já começaram a se destacar nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Cento e quatro atletas cazaques participaram dos jogos e conquistaram 17 medalhas. Na classificação geral, o Cazaquistão ficou na 22ª posição, o seu melhor desempenho na competição. O Cazaquistão investe também em esportes na neve e sediará, no mês que vem, os Jogos Universitários de Inverno. A arena Medeo, que fica na cidade de Almaty, é um complexo com pista de patinação e montanhas para a prática de esqui. A arena será um dos principais palcos dos jogos e fica lotada durante todo o inverno. O servidor público Valeri Marchenko diz que não se cansa de ir a Medeo patinar. Ele adora acompanhar competições esportivas e diz que o Cazaquistão tem vocação para jogos. "O esporte não é só importante para a saúde mas também para o desenvolvimento do país", afirma. Almaty vai sediar os Jogos Universitários de Inverno e quer investir em esportes O responsável pelo complexo de esportes, Vladislav Semenov, diz que 500 mil pessoas praticaram alguma modalidade durante o inverno do ano passado, o que representa um crescimento de 78% em relação ao ano anterior. Um dos organizadores da competição, Syrymzhan Mustafagev, afirma que os jogos vão ficar na história, com a participação de mais de dois mil atletas, inclusive do Brasil. "O evento vai tornar o país mais conhecido lá fora, abrir as portas para o Cazaquistão sediar disputas ainda maiores e se destacar pelo mundo". A TV Brasil transmite esta semana uma série de reportagens especiais sobre os 25 anos o fim da União Soviética, comemorado ontem (26,) no Repórter Brasil, que começa às 19h45.
*A repórter viajou ao Cazaquistão a convite do governo daquele país.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.