Meirelles diz que não vê chances de reversão da política econômica
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse hoje (3) que não vê chances de reversão da política econômica implementada pelo governo atual. "Não vemos hoje, no país, condições ou pessoas que estejam propondo uma reversão destas medidas [reformas e reequilíbrio econômico]. Não vejo uma iminência de que vamos voltar à matriz econômica que trouxe o Brasil a esta crise", afirmou, ao participar do Fórum de Investimentos Brasil 2017 hoje (30) na capital paulista. O ministro disse que não trabalha com a possibilidade de uma eventual saída de Michel Temer da Presidência da República. "A minha hipótese de trabalho é que não vai haver mudança no comando da Presidência. O Temer deve concluir seu mandato até 2018", afirmou. Segundo o ministro, não foi criado um plano para enfrentar turbulência na economia diante do julgamento de cassação da chapa Dilma-Temer, na próxima semana, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele argumenta que as incertezas políticas afetam economias muito fragilizadas e que o Brasil já apresenta fundamentos sólidos, com o reestabelecimento da confiança do investidor. O ministro prevê que o crescimento da economia continuará no segundo trimestre e, mais intensamente, no último trimestre do ano. "Esperamos o quarto trimestre crescendo a um ritmo de 3% ao ano". Ele destaca a queda da inflação, que gera ganho no poder de compra de 3% e consequente ampliação do mercado consumidor. O plano B para viabilizar a reforma da Previdência, diante do atraso na análise da proposta pelo Congresso, foi novamente descartado pelo ministro. "A nossa estratégia não contempla plano B, temos o plano de reforma como configurado no relatório a ser votado na Câmara. É dentro dessa hipótese que eu trabalho. Acho a melhor alternativa no momento", disse.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.