Operação prende 12 policiais suspeitos de acobertar rede de casas de jogos
Uma operação da Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado do Ministério Público estadual (Gaeco) prendeu hoje (5) 22 duas pessoas acusadas de participar de uma organização criminosa que mantinha uma rede de casas de jogos ilícitos. Entre os presos estão oito policiais militares e quatro civis. As prisões são temporárias, com duração de cinco dias. Um dos policiais civis preso trabalhava na Corregedoria da instituição. Segundo o secretário de Segurança Pública, Mágino Alves, os policiais envolvidos atuavam na proteção das casas de jogos ilícios, além de repassarem informações sobre investigações em andamento. "A maior parte dos policiais trabalhava no sentido de dar proteção à associação criminosa. Tudo indica que eles recebiam uma retribuição financeira fixa para exercer esse acobertamento da atividade criminosa", disse o secretário em entrevista coletiva. De acordo com a SSP, foram apreendidas 652 máquinas de jogos de azar nas 11 cidades em que a operação foi deflagrada: São Paulo, São Bernardo do Campo, Peruíbe, Ribeirão Pires, Oriente, Praia Grande, Santa Cruz do Rio Pardo, Santo André, Ferraz de Vasconcelos, São Caetano e Itanhaém. As 22 duas pessoas presas serão processadas por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
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