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Fogo na Chapada é declarado extinto, ICMBio confirma reabertura do parque

Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil

31/10/2017 18h10

Brigadistas e voluntários se uniram para combater o incêndio no Parque Nacional da Chapada dos VeadeirosValter Campanato/ Agência Brasil Após mais de duas semanas de combate às chamas, o incêndio no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e arreadores foi declarado extinto hoje (31). O Parque Nacional abrirá amanhã (1º) para visitação a partir das 8h. O limite máximo é de 500 visitantes por dia. A entrada é gratuita. De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), até o último levantamento, mais de 66 mil hectares, o equivalente a mais de 25% da reserva, foram consumidos pelo fogo. As estruturas físicas do parque ficaram intactas, graças ao trabalho dos brigadistas e bombeiros. O incêndio começou no último dia 10, obrigando o parque a fechar as portas no feriado do dia 12 de outubro. O incêndio foi controlado e um novo foco surgiu no dia 17. Desde então, novos focos, com suspeitas de ação humana criminosa, foram surgindo. Devido às altas temperaturas, locais onde o fogo já havia sido controlado voltavam a queimar. Neste final de semana, com as chuvas que atingiram a região, o incêndio foi controlado, mas a área continuou sendo monitorada. Apenas hoje o fogo foi considerado extinto. Após a extinção das chamas, começa uma nova fase. Veterinários e voluntários trabalham para verificar a presença de animais mortos ou feridos. Diante das suspeitas de que o incêndio possa ser criminoso, peritos da Polícia Federal atuam na investigação das causas do fogo. A reabertura do parque é esperada pela população até mesmo por questões econômicas, já que a região é movimentada pelo ecoturismo. Pesquisa divulgada ontem pelo ICMBio mostra que o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros gerou, em 2015, com a presença de 56,6 mil visitantes, uma renda de R$ 3,3 milhões para os municípios próximos, além de 135 empregos. No total, os visitantes brasileiros e estrangeiros gastaram no local R$ 4 milhões.