Professores e alunos de direito da USP fazem ato contra morte de Marielle

Professores e alunos da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, da Universidade de São Paulo (USP), fizeram hoje (21) um ato em protesto contra o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, mortos no dia 14 de março, no Rio de Janeiro.
O ato, que ocorre no Dia Internacional Contra a Discriminação Racial, ocupou o pátio em frente ao prédio da faculdade, no centro da capital paulista.
"Mais uma vez estou aqui neste espaço chorando pelos mortos do movimento negro. Pelos pretos e pretas assassinados. Essa mobilização para nós é repetitiva, é redundante. Cada morte de um preto de uma preta é um assassinato político. Esse é o nosso cotidiano", destacou a professora e coordenadora do Núcleo de Consciência Negra da USP, Maria José Menezes, lembrando que Marielle era uma das duas vereadoras negras eleitas no país. "Vocês acham que isso é normal? Que isso não é um crime político, que isso não é um crime contra os pretos nesse país?", acrescentou.
Para o membro do Centro Acadêmico XI de agosto, que representa alunos da faculdade e também participou do ato, Gabriel Ribeiro, a manifestação pretende perpetuar as pautas defendidas pela vereadora assassinada, como o combate às execuções de jovens negros nos bairros da periferia das cidades.
"Estamos aqui para lutar contra retrocessos e contra excessos que a gente está vendo tanto por parte do governo federal, mas também dos estados. O assassinato da Marielle expressa tudo que a gente já estava vendo que estava acontecendo com nosso país, mas agora foi dado as caras. Nós estamos de fato em um Estado de Exceção", disse.
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