Jungmann assina na Argentina acordo de combate ao crime organizado
Brasil e Argentina assinaram um acordo, nesta terça-feira (31), em Buenos Aires, para unir forças no combate ao crime organizado que, segundo o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann - "é cada vez mais transnacional e globalizado" e já não pode ser enfrentado por um país, individualmente. O documento prevê ampliar e agilizar a troca de informações entre os dois países, criando uma base de dados comum que possa ser acessada em tempo real por ambos. "Não se combate mais o crime organizado em um espaço nacional - não há a menor chance", disse Jungmann, em entrevista após a assinatura do acordo com a ministra de Segurança da Argentina, Patricia Bullrich. "Temos que ter ações de inteligência integradas e compartilhadas", acrescentou. Jungmann e Patricia Bullrich acertaram realizar uma videoconferência a cada 15 dias, para acompanhar o cumprimento do Acordo de Cooperação sobre a Troca de Informações para o Fortalecimento da Segurança, como o documento foi intitulado. O ministro brasileiro também propôs criar um fórum sobre segurança regional que inclua todos os países da América do Sul. "Não temos uma organização sul-americana que integre as diversas seguranças", disse Jungmann. Segundo ele, os países enfrentarão cada vez mais problemas de fronteira, em um continente que reúne grandes produtores e consumidores de drogas. "Os bandidos se organizam por WhatsApp em tempo real e nos ficamos presos na burocracia, nas regras, na diplomacia - não tem como [combater o crime]".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.