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PRF apreende 350 toneladas de drogas este ano em rodovias federais

31/10/2018 16h53

O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Renato Antônio Borges Dias, disse hoje (31), durante reunião do Conselho de Segurança da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) que em 2018, nas rodovias federais do Brasil, foram apreendidas mais de 350 toneladas de entorpecentes, 62 milhões de maços de cigarros contrabandeados, 2 mil armas e aproximadamente 190 mil munições. De acordo com Renato Antônio Dias, com apoio orçamentário do Ministério da Segurança Pública, a PRF conseguiu aprimorar e expandir as ferramentas tecnológicas. Ele disse que o investimento em tecnologia e capacitação tem sido fundamental para o resultado, que considerou expressivo. Este ano, foram investidos R$ 22 milhões na capacitação dos agentes rodoviários federais. Dias disse que haverá outros investimentos no órgão, com a criação de novas unidades operacionais, entre outras. "Iniciamos as obras em diversos estados, onde teremos novas superintendências, delegacias, unidades operacionais, canis, estandes de tiro, bases de operações aéreas, entre outras. É a Polícia Rodoviária Federal sendo renovada, aplicando seus recursos em tecnologia, infraestrutura e nos seus servidores".

Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, desde o reforço no efetivo, com a Operação Égide, iniciada em meados do ano passado, houve uma redução nos roubos de cargas nas rodovias federais, de acordo com o superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Rafael Pinto Alvim. "Além do aumento das equipes operacionais, as ações de inteligência também foram intensificadas. Com isso conseguimos coibir de forma mais eficaz e reduzir os roubos de cargas, que estavam impactando na economia do estado", avaliou Alvim. O governador eleito do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, participou do encontro e disse que a cooperação entre os governos federal e estadual é fundamental na segurança pública. "Aumentaremos a parceria com a PRF, para impedirmos cada vez mais a entrada de armas e drogas no estado", disse.