Passageiros de pelo menos sete carros foram roubados durante arrastão
Um homem recebeu coronhada no rosto e precisou ser atendido no Hospital Lourenço Jorge. Uma mulher foi agredida na boca por um dos criminosos. O PM que se jogou da ponte também ficou ferido sem gravidade. Ele levava a farda da corporação no porta-malas e teve medo de ser assassinado pelos bandidos. De acordo com as testemunhas ouvidas pela polícia, eram ao menos três criminosos, que fugiram. Antes da ação na Ayrton Senna, eles já haviam feito assaltos perto do shopping Via Parque. O caso foi registrado na 16ª Delegacia de Polícia (Barra da Tijuca).
Nas redes sociais, moradores da Barra relatavam medo e surpresa. "Arrastão no mergulhão da Barra em frente ao Carrefour. Vários homens com fuzis, carros voltando na contramão. Que Deus guarde e livre nossas famílias", escreveu uma internauta no Facebook. "Que assaltavam pessoas com chinelo aqui na Barra eu já sabia... Agora essa história de arrastão com fuzil, socorro", disse uma usuária do Twitter.
O presidente da Câmara Comunitária da Barra da Tijuca, Delair Dumbrosck, afirmou que representantes da instituição pedirão mais segurança ao governador Luiz Fernando Pezão (PMDB). "A polícia tem que usar a inteligência e prender esses caras", protestou.
Pezão inaugurou nesta quarta-feira a Companhia Destacada da PM perto do local do arrastão. A unidade terá 60 policiais e seis carros, para reforçar o patrulhamento na área. Sobre o ataque na Ayrton Senna, ele disse que a polícia realiza "uma luta permanente" e observa "o deslocamento das manchas criminais". "Tem que reforçar policiamento, usar a inteligência, câmeras. Aqui na região vamos reforçar o patrulhamento com motos, muito assaltos aqui são nos engarrafamentos. Infelizmente a criminalidade ainda é alta", disse o governador. Em janeiro, de acordo com o Instituto de Segurança Pública (ISP), a Barra registrou 58 assaltos a motoristas - mais de dois por dia. Os roubos a pedestres foram 98. Os carros furtados somaram 91 no primeiro mês de 2015.
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