Barbosa pede ao Congresso que mantenha vetos da presidente Dilma
!["O anúncio da CPMF foi compromisso em tomar medidas necessárias", disse Nelson Barbosa, ministro do Planejamento - Ueslei Marcelino/Reuters](https://conteudo.imguol.com.br/c/noticias/4a/2015/09/29/29set2015---o-ministro-do-planejamento-nelson-barbosa-participou-de-reuniao-na-camara-dos-deputados-1443565278549_615x300.jpg)
O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, pediu nesta terça-feira, 29, que o Congresso Nacional mantenha os vetos da presidente Dilma Rousseff a projetos que aumentam despesas, como o reajuste do Judiciário. Os vetos poderão ser apreciados amanhã. "Esperamos a manutenção dos vetos. Neste momento é muito importante que aprovemos medidas na direção certa", completou.
Após participar de audiência na Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional, Barbosa destacou que as medidas de ajuste fiscal levam tempo para dar resultado e que, mesmo com queda nas despesas do governo, o recuo das receitas tem sido ainda maior. "Isso tem tornado o reequilíbrio fiscal um pouco mais lento do que achávamos no início", afirmou.
CPMF
O ministro disse também que a presidente Dilma Rousseff não mentiu ao propor a reedição da CPMF, quando, no passado, se mostrou contrária ao tributo. Segundo ele, a atitude do governo nesse sentido foi corajosa.
"O anúncio da CPMF não foi falta com a verdade. Foi compromisso em tomar medidas necessárias, mesmo que sejam impopulares", disse o ministro. Em 2011, a presidente Dilma afirmou em entrevista que a CPMF é um "engodo".
Para o ministro, a conjuntura econômica exigiu a medida, segundo ele, a que menos compromete a economia. De acordo com Barbosa, a reedição do tributo é "minimalista", já que foi proposta com uma alíquota de 0,20%, e não 0,38%, como no passado. Durante a sessão, ele reconheceu a dificuldade para que o tributo seja aprovado no Congresso.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.