Renan quer negociar com Cunha a agenda de votação expressa
Na inauguração do ano legislativo, o presidente do Senado sugeriu uma agenda expressa de votação com 17 itens que considera prioritários para a recuperação econômica do País.
Criticado por senadores que não foram consultados, Renan decidiu ouvir os blocos partidários e se comprometeu em montar uma nova pauta de votação que contemple os diferentes setores políticos da Casa. Até o momento, entretanto, Renan só ouviu o PSDB.
Com o ano legislativo reduzido por conta das eleições municipais, Renan calcula que o Senado terá 20 semanas para dar prosseguimento às votações até as eleições, que acontecem em outubro, e depois uma atuação mais intensa no mês de novembro.
Terceirização
Renan informou que pretende priorizar o projeto de lei que regulamenta a terceirização, afirmando que o Senado tem o compromisso de apreciar esta matéria até o final do semestre. Ele argumentou que a nova lei não irá relaxar totalmente os direitos trabalhistas. "Essa matéria não vai liberar geral, como alguns pensam. É o primeiro passo para regulamentar os 13 milhões de trabalhadores existentes", defendeu.
O posicionamento do presidente do Senado é diferente do que adotou no ano passado. Após tramitação rápida do projeto na Câmara dos Deputados, orquestrada pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Renan trabalhou para desacelerar o encaminhamento da matéria no Senado, evitando discussões.
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