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Prévias do PSDB em São Paulo têm pancadaria e urna quebrada

Deputado federal Ricardo Tripoli vota na prévia do PSDB - Paula Reverbel/Folhapress
Deputado federal Ricardo Tripoli vota na prévia do PSDB Imagem: Paula Reverbel/Folhapress

De São Paulo

28/02/2016 14h56

O processo de prévias que definirá o candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo já registrou casos de agressão e até mesmo de invasão a um dos locais de votação, o que resultou em uma urna quebrada.

O diretório zonal do Tatuapé foi invadido por um grupo de pessoas não identificadas que quebrou um computador onde estava sendo feita a votação. Houve confusão generalizada e a política militar foi acionada. A votação foi encerrada antes da hora naquele local, e a urna com os votos de papel teve que ser retirada sob escolta de policiais.

"A confusão começou quando coloquei em ata que estavam fazendo um churrasco e bebendo cerveja dentro do local da votação. Começou então a confusão e um grupo de pessoas ameaçou me arrebentar. De repente, três menores entraram junto com um militante do partido e quebraram o computador", disse a presidente do diretório do Tatuapé, Vânia Alves, que apoia o deputado Ricardo Tripoli, um dos pré-candidatos que concorre nas prévias.

Já Maria de Lurdes Silva, militante histórica do PSDB no Tatuapé e apoiadora de João Doria, acusa o grupo do deputado Ricardo Tripoli de ter começado a confusão. "Foi o grupo dele que invadiu aqui", afirmou ela.

Também houve registros de confusão em outros locais onde ocorrem as prévias tucanas.

A votação das prévias do PSDB foi encerrada às 16h e a previsão é que o resultado saísse até as 18h. A disputa interna levou o partido a um clima de acirramento inédito na história da legenda na capital de São Paulo. Disputam a vaga de candidato à prefeitura, além de Tripoli, o empresário João Dória e o vereador Andrea Matarazzo.

Enquanto Dória é apoiado pelo governador Geraldo Alckmin, Matarazzo conta com o aval do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e dos senadores José Serra e Aloysio Nunes Ferreira. Tripoli, por sua vez, conta com a retaguarda do deputado Bruno Covas e do ex-deputado José Anibal. Caso nenhum dos três consiga maioria simples no pleito deste domingo, haverá segundo turno no dia 20 de março.