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Responsável por debandada do PMDB é a presidente Dilma, afirma José Aníbal

José Aníbal - Márcio Ribeiro/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo
José Aníbal Imagem: Márcio Ribeiro/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo

Em São Paulo

29/03/2016 15h54

O presidente do Instituto Teotônio Vilela, braço de formulação política do PSDB, José Aníbal, afirmou que o desembarque do PMDB do governo Dilma Rousseff é um fato político importantíssimo. "A decisão do até então maior aliado do governo petista deve provocar o afastamento de outras forças políticas", diz o tucano, em referência a outras siglas que compõem a base aliada, como PP, PSD e PR.

Aníbal disse nesta terça-feira (29), que a maior responsável pela debandada do PMDB é a própria presidente Dilma Rousseff e nem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva - que mesmo entre os adversários é reconhecidamente um hábil articulador - conseguiu colocar a casa em ordem.

"Por mais que Dilma não governe mais, ela tem a caneta, mas age por impulsos sucessivos e isso é muito grave porque levou ao caos que vivemos hoje, fora que ela tem a personalidade centralizadora."

A respeito de um eventual governo Michel Temer (PMDB), o tucano diz que o PSDB vai contribuir no sentido de buscar convergências e pensar no que é melhor para o País. "Outro problema da Dilma foi ela ter subestimado o poder de convergência e liderança de Temer", ironizou.

Na avaliação do presidente do Instituto Teotônio Vilela, outra consequência do rompimento do PMDB é a diminuição da sobrevida de Dilma na Presidência da República. "O Brasil precisa urgentemente de mudanças, pois está parado, os empresários não estão investindo, a renda dos mais pobres está caindo. Temos de retomar o ambiente de confiança, temos de ter certeza que as regras serão cumpridas."

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