Topo

Paulinho descarta fusão agora da Força Sindical com UGT, mas admite discussões

"Ninguém é contra a unidade, mas essa não é uma discussão que está em curso hoje", diz Paulinho da Força - Avener Prado/Folhapress
"Ninguém é contra a unidade, mas essa não é uma discussão que está em curso hoje", diz Paulinho da Força Imagem: Avener Prado/Folhapress

Em São Paulo

20/05/2016 10h36

O presidente da Força Sindical, o deputado Paulo Pereira, o Paulinho da Força (SD-SP), negou nesta sexta-feira (20) que a entidade tenha planos imediatos de se fundir à União Geral dos Trabalhadores (UGT). Contudo, não descartou que haja conversas sobre o tema.

Com a eventual união de duas das três maiores entidades sindicais do país, a nova entidade iria superar a Central Única dos Trabalhadores (CUT), que é ligada ao PT, em número de sindicatos e arrecadação.

Juntas, Força e UGT congregariam 27% dos sindicatos e superariam em 50% a arrecadação da CUT. As conversas em torno da eventual fusão foram noticiadas ontem pelo jornal "Folha de S.Paulo".

"Também fui informado pelo jornal. O Ricardo Patah (presidente da UGT) falou um pouco comigo sobre isso na semana passada. Ninguém é contra a unidade, mas essa não é uma discussão que está em curso hoje. É coisa para médio, longo prazo", afirmou.

Em uma plenária com sindicalistas em São Paulo, Paulinho, um dos principais líderes do Congresso pelo impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, afirmou que a Força terá uma "postura independente" durante o governo do presidente em exercício Michel Temer e reforçou que a entidade vai lutar por mudanças na Previdência.