Redução de cargos trará economia de R$ 230 milhões ao ano, diz Planejamento
O governo espera economizar R$ 230 milhões ao ano com a redução de cargos e funções, informou nesta sexta-feira (10), o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira. Ele explicou que essa redução será feita por dois instrumentos. O primeiro é um decreto do presidente em exercício, Michel Temer, cortando 4.307 cargos e funções na administração pública, dos quais 881 já haviam sido recolhidos no ano passado. A quantidade de postos a ser cortada já foi definida para cada ministério. Eles terão prazo de 30 dias para entregar os cargos.
O segundo é uma Medida Provisória que vai transformar 10.462 cargos de livre provimento em privativos de funcionários públicos concursados. Com isso, o número de postos que podem ser ocupados por pessoas sem vínculo com a administração pública cai de 24.250 para 10.204, ou seja, perto de 14.000 cargos serão extintos.
A conversão desses cargos em exclusivos dos servidores concursados não necessariamente representará redução de gastos, disse o ministro. "Vai depender da composição dos cargos que estão sendo ocupados por concursados ou sem vínculo", disse.
O número de cargos a serem cortados no governo federal deverá ser publicado ainda nesta sexta-feira, 10, em edição extraordinária do Diário Oficial, disse nesta tarde o secretário de Gestão do Ministério do Planejamento, Gleisson Rubin. Ele trará uma tabela com o corte a ser feito por cada pasta.
O secretário adiantou que as que sofrerão, proporcionalmente, maior redução são aqueles que resultaram de fusão de pastas: Transportes (que incorporou Portos e Aviação Civil), Comunicações (fundida com Ciência e Tecnologia) e Justiça (que recebeu ministérios da área social). Em termos absolutos, os maiores cortes estarão em Educação, Saúde, Justiça e Planejamento.
Estatais
O governo prepara medidas adicionais para aumentar o controle sobre as empresas estatais, disse o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira. "Elas vão no sentido de melhoria do controle e governança das estatais", disse. Uma delas é a criação de comitês de auditoria vinculados aos conselhos de administração das empresas. "Estaremos adotando em breve", disse. "E é importante darmos seguimento ao projeto de lei que regulamenta a ocupação e determina outras regras de funcionamento das estatais."
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.