Após nova delação premiada, Senado volta a blindar Renan e Jucá
Para o senador Álvaro Dias (PV-PR), as delações "já viraram rotina" no Senado. "Ficou repetitivo, não dá para repetir todos os dias a mesma ladainha. Sempre digo que as delações têm que ser acolhidas com cautela porque são compostas de verdades absolutas, meias verdade e mentiras completas. Então precisamos aguardar", declarou. Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) afirmou que o momento é delicado e pede cautela. "Não se pode transformar uma negociação de delação premiada em uma sentença irreversível", disse.
Até mesmo os petistas evitaram comentar a nova delação envolvendo Jucá, nome forte da gestão de Michel Temer. Segundo lideranças do partido na Casa, o motivo do silêncio é que as acusações também atingiriam Renan. Os aliados de Dilma dizem que ainda há uma "esperança mínima" de voltar ao poder e, por isso, não querem se indispor com o presidente do Senado. A tendência, acreditam, é que o presidente se torne cada vez mais próximo de Temer e, assim, os embates entre ele e os petistas se tornarão mais frequentes e intensos.
Como adiantou o jornal O Estado de S. Paulo nesta terça-feira, 28, uma nova delação premiada foi firmada com a Procuradoria Geral da República (PGR), apontando um suposto repasse de propinas milionárias para senadores do PMDB, entre eles Renan, Jucá (RR) e o senador Eduardo Braga (AM). A PGR vai pedir ao Supremo Tribunal Federal que as afirmações envolvendo os políticos sejam investigadas no âmbito da Operação Lava Jato. As informações repassadas por Mello referem-se a atuação de parlamentares na defesa de interesses da empresa no Congresso Nacional.
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