Prado: Dilma não pode ser culpada pois decretos eram baseados em parecer técnico
26/08/2016 17h53
Prado explicou que a edição dos decretos é resultado de um processo complexo, em que participam vários órgãos de assessoramento. Ele citou o caso do decreto que abriu crédito para construção de um prédio do Tribunal Regional do Trabalho na cidade de Pedro Leopoldo (MG). "Como o presidente do Supremo e a presidente da República vão avaliar uma violação de meta em cima de um decreto de 20 pareceres técnicos dizendo que está na meta", disse.
Ilustração
A testemunha de defesa apresentou uma ilustração sobre como entende o processo de impeachment. De acordo com ele, é como se a presidente fosse acusada de não pagar o condomínio durante quatro meses e que ela teria apresentado os comprovantes. Como não havia provas sobre isso, a acusação se tornou de homicídio, mesmo não havendo corpo.
É desta forma, de acordo com ele, que se criou o processo de impeachment e é dessa maneira que ele disse no plenário do Senado que explica a situação para seus alunos.