Barbosa diz maior problema dos questionamentos atuais é a retroatividade
Em referencia ao governo atual, Barbosa afirmou que o ministério da Fazenda passou a sobrecarregar o Tribunal de Contas da União (TCU) e desvirtuar o papel da corte. "A atual gestão precisou perguntar ao TCU sobre a possibilidade de uma medida provisória para ajudar o Rio de Janeiro, por exemplo", disse.
Ao responder questionamentos do senador Álvaro Dias (PV-PR) sobre a necessidade de "sepultar o sistema da manipulação de números que levou o País a essa crise", Barbosa releu uma nota distribuída por Henrique Meirelles quando o Reino Unido decidiu pela saída da União Europeia. "Comparado com o passado, o Brasil se encontra hoje em situação mais robusta", disse.
Também em referencia à atual gestão, Barbosa afirmou que a escolha de Meirelles por enviar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) sobre o teto do gasto público, não foi a melhor. "Acho uma PEC o instrumento errado para adequar os gastos públicos", disse.
Barbosa disse ainda que o déficit fiscal de R$ 170,5 bilhões proposto pela nova equipe econômica e o de R$ 139 bilhões para 2017 é resultado dessa retroatividade, onde não se pode ter frustração de receitas como em sua gestão, quando ele precisou pedir ao Congresso Nacional uma alteração da meta fiscal.
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