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Em debate, Major Olímpio e Doria dizem que vão aumentar velocidade nas marginais

23/09/2016 14h30

São Paulo - O candidato do Solidariedade (SD), Major Olímpio, ao responder pergunta do seu oponente do PSDB, João Doria, sobre mobilidade urbana, disse que pretende, caso seja eleito, ampliar os corredores de ônibus para reduzir o tempo de ida e volta dos trabalhadores entre suas casas e os locais de trabalho. Os candidatos mais bem pontuados nas pesquisas eleitorais, que pleiteiam a Prefeitura de São Paulo, participam na tarde desta sexta-feira, 23, de um debate promovido pela Folha, SBT e portal UOL.

Major Olímpio também disse que pretende aumentar os limites de velocidade nas marginais para 90 quilômetros nas via expressa e para 70 quilômetros nas pistas locais. "A velocidade mas marginais tem que ser estudada pela engenharia de trânsito. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) reclama que não foi consultada pela Prefeitura, que reduziu a velocidade", criticou Major Olímpio, numa clara provocação ao prefeito e candidato Fernando Haddad (PT), que foi quem determinou a redução da velocidade.

Segundo Major Olímpio, as pessoas atropeladas nas marginais são vendedores ambulantes que não deveriam estar nas vias de rolagens de tráfego. "Estas pessoas deveriam ser fiscalizadas", disse.

João Doria, por sua vez disse que no dia seguinte à sua posse irá aumentar a velocidade nas Marginais e que os estudos técnicos para tal medida já estão prontos.

Respondendo sobre Saúde, o candidato Celso Russomanno (PRB) disse que pretende informatizar o sistema de Saúde de forma que uma pessoa que tenha prontuário em uma das unidades de saúde da cidade possa ser atendida em outra. Com isso, ele disse que pretende dar tratamento de qualidade e com agilidade à população. Marta Suplicy (PMDB) disse que pretende ampliar os horários de atendimento das Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Marta disse também que, como senadora, irá votar pela aprovação da PEC do gastos, mas não vai admitir cortes ou congelamento nos gastos com saúde e educação. "Mas temos que fazer corte de gastos porque Norte e Nordeste não estão conseguindo pagar nem os salários. Educação é minha marca e saúde será minha prioridade", disse.