Palocci recebeu R$ 128 milhões, diz procuradora-geral
Além disso, existe um saldo de R$ 70 milhões presente na planilha em valores que ainda estão sob investigação para se identificar se já foram repassados e quem teria recebido tais valores, disse Laura. "Palocci atuava como gestor da conta desde 2006 até, pelo menos, novembro de 2013, comprovadamente com pagamentos documentados nessa planilha", sintetizou a procuradora.
Ela acrescentou que, nos anos de 2014 e 2015, após a deflagração da Operação Lava Jato, foram identificados e-mails, com mensagens criptografadas, que se referem a encontros entre Palocci e o presidente da construtora, Marcelo Odebrecht. "Isso indica que continuavam as atividade ilícitas, já que para meras reuniões banais não precisariam de mensagens criptografadas", apontou.
Ela acrescentou que os valores repassados ocorreram tanto em período eleitoral, quanto fora dele, o que também levanta a suspeita de que se tratam de propina, já que "não havia campanha (política em andamento) que subsidiasse a realização dos pagamentos".
Laura observou que, ao todo, foram identificadas mais de 30 reuniões entre Palocci e os membros do alto escalão da construtora, muitos deles realizadas na própria residência do ex-ministro, o que denota, segundo a procuradora, que havia interesse de que os encontros tivessem caráter sigiloso.
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