Depois de intenso tiroteio, Copacabana amanhece com policiamento reforçado
O policiamento nas ruas de Copacabana, na zona sul do Rio, amanheceu reforçado nesta terça-feira (11), um dia depois do intenso tiroteio que deixou três suspeitos mortos, fechou o comércio da região e apavorou moradores. Um helicóptero da Polícia Militar sobrevoou o bairro nesta manhã, mas não houve registro de tiroteios e o clima na região estava tranquilo.
Durante a madrugada, policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) fizeram buscas na mata e patrulharam a região, mas não houve confrontos.
O presidente da Associação de Moradores Viva Copacabana, Tony Teixeira, pediu maior apoio do governo federal, já que o Estado enfrenta crise financeira.
"A gente sempre tem solicitado e temos sempre pedido que precisa ter o mesmo clima de Olimpíada e Copa do Mundo. Acho que o governo federal tem que dar um suporte para a polícia estadual, porque as armas vêm de outros países, vêm pelas fronteiras e aí a nossa polícia não tem como ter efetivo para combater tanta entrada de armas e drogas de outros países", afirmou Teixeira, em entrevista ao "Bom Dia Rio", da Rede Globo. "Acho que é importante uma união de esforços para gente tirar esse clima que está."
Os confrontos começaram na manhã de segunda-feira depois que grupos de traficantes atacaram bases das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) das Favelas Pavão-Pavãozinho e Jacarepaguá.
As aulas foram suspensas na região e moradores se esconderam nas suas casas. O som dos tiros podiam ser ouvidos nos bairros de Copacabana, Ipanema e Lagoa.
Em Copacabana, o comércio chegou a fechar. Traficantes tentavam abater o helicóptero da PM. Um suspeito foi atingido pelos policiais e caiu da encosta, uma queda de cerca de 30 metros --a imagem foi replicada na TV e em mídias sociais.
Além dos três suspeitos mortos, três policiais ficaram feridos no confronto, entre eles o comandante da UPP Pavão-Pavãzinho, capitão Vinícius Apolinário de Oliveira.
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