Sessão na comissão do pacote anticorrupção segue parada à espera de parecer final
Lorenzoni aceitou incluir no texto medida para determinar um prazo de três meses para a Justiça e a polícia apurarem condutas ilícitas praticadas por ocupantes de mandato eletivo, ou seja, vereadores, deputados, senadores, prefeitos, governadores e presidente da República. Caso a investigação não seja concluída, o processo será arquivado.
Enquanto aguardam a apresentação do texto final que vai à votação hoje, alguns membros do Ministério Público se mostram preocupados com a inclusão do tema. Alarmado com a proposta, o presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República José Robalinho Cavalcanti, classificou a medida de "retrocesso gigantesco". Segundo Robalinho, as investigações já têm atualmente prazos que acabam não sendo cumpridos porque casos de corrupção exigem das equipes longos períodos de apuração. "Investigação de corrupção é complexa. Estabelecer prazo rígido é acabar com a Lava Jato, inclusive", declarou.
Nos bastidores, os deputados alegam que a medida é necessária porque os agentes públicos ficam expostos diante das denúncias, sofrendo desgaste político, sem que haja um prazo definido para que as acusações sejam esclarecidas.
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