Estou examinando com cuidado quem pode ir para Articulação Política, diz Temer
27/11/2016 14h27
Indagado sobre a demora do executivo em definir a situação de Geddel, após as denúncias do ex-ministro da Cultura Marcelo Calero, Temer admitiu que "talvez se (Geddel) tivesse saído antes poderia ser melhor", mas destacou que o desenrolar desse imbróglio não deve causar prejuízos ao governo. Na sua avaliação, o episódio Geddel/Calero ganhou uma "dimensão extraordinária".
Na coletiva, Temer defendeu seu ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, dizendo que neste imbróglio ele apenas fez o que ele próprio disse: em caso de conflito, deve-se procurar a Advocacia Geral da União para arbitrar o caso. E destacou que não há necessidade em se falar em eventual demissão de Padilha.
Ainda na entrevista, o presidente da República disse que "aproveitando a gravação clandestina (que seu ex-ministro da Cultura disse que fez), talvez façamos do limão uma limonada institucional". E anunciou que considera solicitar ao Gabinete de Segurança Institucional (GBI) que passe a gravar todas as audiências públicas em que ele esteja presente - e disponibilizar os áudios para acesso público.