Estado de SP tem maior número de latrocínios para janeiro em 13 anos

O número de latrocínio, os roubos seguidos do assassinato da vítima, teve alta de 27 casos em janeiro de 2016 para 39 no mês passado no Estado de São Paulo, segundo dados da Secretaria Estadual da Segurança Pública divulgados nesta sexta-feira, 24. É o maior número de casos para janeiro desde 2004, há 13 anos.

Ao todo, os 39 casos resultaram em 40 vítimas desses crimes. 13 desses casos ocorreram na capital paulista, que havia registrado 9 crimes dessa natureza em janeiro do ano passado. Por outro lado, na Grande São Paulo, que inclui os 38 municípios da região exceto a capital, os latrocínios caíram de 9 em janeiro de 2016 para 5 no mês passado. Já o interior do Estado liderou a alta: de 9 ocorrências naquele mês em 2016 para 21 agora.

O número de estupros no Estado de São Paulo teve alta de 13,3% em janeiro, passando de 790 para 895 ocorrências. O interior do Estado foi responsável por 533 casos do total registrado em janeiro. 

Já o total de homicídios caiu mais uma vez, embora o número de vítimas tenha aumentado. É a quarta queda consecutiva na comparação entre os meses de janeiro. Ao todo, foram 281 mortes no Estado, ante 294 em janeiro do ano passado - a redução é de 4,42%.

Segundo o secretário estadual da Segurança Pública, Magino Alves, a razão para o número de vítimas ter subido é a chacina ocorrida no ano-novo em Campinas, no interior do Estado, quando um homem invadiu uma festa de Réveillon e matou nove pessoas da família da ex-companheira. Foram 310 vítimas de assassinato em janeiro no Estado, ante 307 em janeiro do ano passado.

Já os casos de roubo tiveram nova variação para cima no último mês. São Paulo vive uma onda de aumento nos roubos comuns e nos roubos de carga e, neste mês, os roubos em geral aumentaram 3,23%. Ao todo, a Polícia Civil registrou 26.469 casos em janeiro, contra 25.640 em janeiro passado.

Os roubos de carga, por sua vez, tiveram crescimento mais forte. Foram 844 ocorrências, ante 698 em janeiro do ano passado (mais 20,92%).

* Com informações da Agência Brasil