Paralisação afeta 2,5 milhões em SP e atinge unidades de saúde e escolas
Marco Antônio Carvalho
São Paulo
15/03/2017 14h22
Segundo o prefeito João Doria (PSDB), até 30% dos funcionários da rede pública municipal de saúde encontraram dificuldades para chegar a unidades, que tiveram o funcionamento afetado.
Na área da educação, 814 escolas funcionaram parcialmente e 528 fecharam as portas no período da manhã. A rede conta com 3.814 unidades, e a maioria não teve as atividades alteradas.
A Prefeitura informou que não deverá cortar o ponto dos trabalhadores públicos envolvidos ou não com a greve.
"Excepcionalmente, não terão o ponto cortado. A forma que o protesto foi feito prejudicou muita gente. Há legitimidade para o protesto, mas não pode causar esse prejuízo", disse Doria, que pediu a empresários que repitam o gesto de evitar cortes ou punições aos que faltaram ao expediente.
O prefeito reforçou que "não vai admitir" que manifestações como desta quarta se repita.
"Vamos agir com maior rigor. Os sindicatos fizeram o que não deveriam fazer. Já cobrei aos secretários para a cobrança de R$ 5 milhões estipulada na ação. Sentença existe para ser cumprida", acrescentou.
Questionado sobre sua posição quanto à reforma da Previdência, Doria disse ser "totalmente a favor".