Articulação política não está prejudicada e governo está trabalhando, diz ministro
O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, avaliou nesta terça-feira, 23, que o presidente Michel Temer "vai sair mais forte dessa crise" e que o País tem consciência da necessidade das reformas trabalhista e da Previdência. Segundo o ministro, a articulação política do governo não foi prejudicada pelas recentes revelações feitas pelos donos da JBS, que fizeram delação premiada.
Após a delação, Temer passou a ser alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), que investiga se o presidente praticou os crimes de organização criminosa, corrupção passiva e obstrução à Justiça.
"O Brasil é um país de paz social, nossas instituições funcionam, nossos líderes, independente do espectro político, têm compromisso com o Brasil. O País passou por tantas outras dificuldades, vai passar por essa e sair mais forte. O presidente Michel Temer vai sair mais forte dessa crise", disse Nogueira a jornalistas após evento em Brasília.
O ministro afirmou que o Congresso Nacional não está paralisado e que "tem maturidade" e "consciência de seus prazos" para as votações. Nogueira refutou a possibilidade, por exemplo, de a Medida Provisória (MP) que autoriza a liberação das contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) caducar. O texto expira em 1º de junho. "Não vai cair (a MP)", garantiu.
"A articulação política não está prejudicada, o governo está trabalhando", disse o ministro. "Conhecendo os senadores e deputados, tenho certeza da consciência de cada um do compromisso com o Brasil. O Brasil não pode parar", acrescentou.
Nogueira destacou ainda a importância das reformas, mas evitou fazer projeções se a instabilidade política pode afetar o calendário de votação da proposta de mudanças na CLT. O ministro afirmou apenas que as reformas são fundamentais. "O Brasil tem consciência da necessidade de reformas. As reformas são fundamentais para que Brasil esteja dentro do cenário moderno, principalmente em termos de garantia de direitos e necessidade de segurança jurídica", disse.
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