Termina em Brasília maior manifestação contra governo Temer
A manifestação pode não ter sido a mais violenta da cidade. Em 20 de julho de 2013, na onda de manifestações que surpreendeu o governo Dilma Rousseff, a polícia de Brasília deu início à tática de dispersar multidões com bombas. Na ocasião, o prédio do Ministério das Relações Exteriores foi invadido e o do Ministério da Saúde depredado pelos manifestantes. O protesto de hoje pode também não ter sido o maior. Em 16 de março de 2016, cerca de 100 mil manifestantes, segundo números da Polícia Militar, ocuparam a Esplanada para pedir o impeachment de Dilma.
A manifestação desta quarta-feira, a maior contra Temer, foi marcada, porém, pela presença da Força Nacional de Segurança, um grupo militar que costuma não atuar na capital, e por homens do Exército e até da Marinha, que atuaram nas áreas em volta dos prédios dos ministérios. Chamou atenção também o aparato e o clima de tensão no Palácio do Planalto. A segurança da Presidência chegou a colocar 30 homens do batalhão da guarda presidencial com escudos em cima da rampa, um símbolo da política e arquitetura da cidade.
No entanto, toda a Praça dos Três Poderes, onde fica localizado o Planalto, já estava cercada. Não haveria manifestantes próximos para justificar a presença até de cachorros na segurança do palácio presidencial.
Organizado por diferentes entidades sindicais e políticas, o protesto foi marcado ainda pela fragmentação dos discursos. Enquanto um carro de som pedia para manifestantes resistirem às ações da Polícia, outros faziam apelo para que o público recuasse diante das bombas. A tática da polícia de dispersar a multidão foi a mesma de protestos passados, houve lançamento de bombas no grosso da multidão que estava no gramado entre os prédios do Itamaraty e do Ministério da Justiça, mais acima do gramado do Congresso.
Agora, o efetivo maior da polícia se concentra na Rodoviária, área também onde helicópteros sobrevoam.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.