Policiais envolvidos no caso Amarildo são condenados por corromper testemunhas
Amarildo morava na favela da Rocinha, na zona sul do Rio, e desapareceu em julho de 2013, após ser conduzido para averiguação por policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) situada na comunidade.
Embora a polícia tenha concluído que Amarildo morreu, seu corpo nunca foi localizado. O major já havia sido condenado a 13 anos e 7 meses de prisão pelos crimes de tortura seguida de morte, ocultação de cadáver e fraude processual.
Outros dois acusados de corromper essas testemunhas, o tenente Luiz Felipe de Medeiros e o soldado Bruno Medeiros Athanazio, foram absolvidos no julgamento desta Quinta-feira.
A absolvição de Medeiros foi pedida pelo Ministério Público, que acusou os outros três policiais de dar dinheiro a duas testemunhas para que afirmassem à Polícia Civil que traficantes da Rocinha haviam matado Amarildo. Essas testemunhas são mãe e filho, que estão desaparecidos desde 2014. A Justiça não conseguiu localizá-los para interrogatório.
Os advogados dos policiais alegaram cerceamento de defesa por não terem podido interrogar as testemunhas. Mas os cinco julgadores da Auditoria de Justiça Militar consideraram que as provas eram suficientes para condenar os dois PMs a dois anos de prisão por cada vítima.
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