Danilo Forte cita 'dólares na cueca' para justificar voto contra denúncia
O caso citado por Forte envolveu um assessor de Guimarães, José Adalberto Vieira, que foi preso no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, com US$ 100 mil escondidos na cueca, e mais R$ 209 mil numa maleta de mão, quando embarcava para Fortaleza. O fato ocorreu no dia 8 de julho de 2005, em meio aos desdobramentos do mensalão. Sete anos depois, o petista foi inocentado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
"O senhor José Guimarães sofreu muito ao trazer essa pecha. Aquele episódio ridicularizou a política. Ele Guimarães carregou essa chaga, mas foi inocentado", disse Danilo Forte ao explicar seu voto contrário ao prosseguimento do pedido da PGR. Forte é um dos quatro titulares do PSB na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que analisa a denúncia, e um dos principais aliados de Temer.
"Qual foi o ato criminoso cometido pelo senhor Michel Temer? Se não tiver o ato, não pode ser objeto do questionamento", explicou.
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