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Pezão diz que Forças Armadas não queriam ficar mais de uma semana na Rocinha

Foto: Fernando Frazão/ Agência Brasil
Imagem: Foto: Fernando Frazão/ Agência Brasil

Roberta Pennafort

Rio

29/09/2017 15h06Atualizada em 29/09/2017 16h06

O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), disse nesta sexta-feira, 29, que a presença das Forças Armadas na Rocinha, encerrada nesta sexta, após uma semana, trouxe "avanços significativos" para se chegar à paz na comunidade, apesar de o traficante Rogério Avelino, o Rogério 157, que comanda o tráfico do morro, continuar solto.

"Não entramos na Rocinha só para prendê-lo, e sim para levar tranquilidade, para os militares conhecerem o terreno. Se precisarmos de ajuda de novo, eles podem voltar", argumentou, ressaltando que foram apreendidos "mais de 26 fuzis", munição e drogas.

Ele afirmou que a saída dos militares não foi precipitada e que atendeu a um pedido das forças. "Quando a gente pediu a Garantia da Lei e da Ordem, Marinha, Exército e Aeronáutica pediram que não permanecessem muito tempo, como foi nos complexos do Alemão e na Maré. Eles não queriam permanecer mais do que uma semana. Foi um pedido deles, é natural que a gente atenda", declarou.

O governo vai pedir à Justiça que presos federais não voltem ao Rio, entre eles, Antonio Bonfim, o Nem, que mandou aliados invadirem a Rocinha no dia 17, dando início a um violento conflito armado no morro. Pezão disse que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), vai tratar do assunto com o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.