Joesley ficará em silêncio diante de questionamentos da CPMI, confirma advogado
Renan Truffi
Brasília
28/11/2017 11h30
"A orientação é de que ele invoque a garantia constitucional do silêncio", resumiu o defensor ao falar pelo empresário. Figueiredo esclareceu também que, assim que o Supremo Tribunal Federal (STF) rever a suspensão do acordo de delação premiada firmado entre Joesley e a Procuradoria-Geral da República (PGR), o empresário voltará a colaborar.
O anúncio da defesa frustrou as expectativas da CPMI, que esperava ao menos uma fala inicial de Joesley. Isso porque o irmão de Joesley, o empresário Wesley Batista, chegou a fazer ao menos uma explanação prévia, antes de se calar, quando esteve presente na comissão.
A defesa do empresário tentou, na semana passada, sem sucesso, cancelar o depoimento de Joesley. No pedido, os advogados já haviam indicado que o dono da empresa de frigoríficos usaria o direito ao silêncio e, portanto, não responderia aos questionamentos feitos pelos parlamentares.