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Brasil deve dobrar oferta de vacina contra febre amarela a partir de junho

25.jan.2018 - Fila para vacinação contra a febre amarela na UBS Parque Boa Esperança, na zona Leste de São Paulo - Peter Leone/Futura Press/Futura Press/Estadão Conteúdo
25.jan.2018 - Fila para vacinação contra a febre amarela na UBS Parque Boa Esperança, na zona Leste de São Paulo Imagem: Peter Leone/Futura Press/Futura Press/Estadão Conteúdo

Lígia Formenti

Brasília

25/01/2018 13h18

A oferta de vacina contra febre amarela deverá dobrar no Brasil a partir de junho, informou nesta quinta-feira, 25, o ministro da Saúde, Ricardo Barros. A previsão é de que dentro de cinco meses estejam no mercado as doses produzidas pela parceira de Biomanguinhos e a empresa Libbs, em São Paulo.

Os imunizantes estão em produção numa fábrica da empresa localizada na cidade de Embu das Artes, mas somente poderão ser liberados após certificação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Uma visita está marcada para março. Com isso, a produção mensal de vacina de febre amarela passará de 4 milhões para 8 milhões mensais. A entrada em funcionamento, no entanto está atrasada. Ano passado, a previsão era a de que os imunizantes estivessem disponíveis para uso em dezembro.

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Questionado se o fracionamento de vacina contra febre amarela - que começa hoje em campanhas realizadas nos Estados de São Paulo e Rio e, dentro de alguns dias, na Bahia - havia chegado para ficar, Barros respondeu. "Não acho nada". E em seguida emendou: "Depende do que ocorrer. Se um macaco morrer numa região onde vivem 2 milhões de habitantes, vamos vacinar 2 milhões de habitantes. Se morrer numa região com 3 milhões, vacinaremos 3 milhões de pessoas. Se não surgir, não vacino ninguém. Não está sob nosso controle."