Professores e outros servidores municipais voltam a protestar em São Paulo
Fabio de Castro
15/03/2018 15h20
Dois carros de som estão diante da Câmara, que permanece com os portões fechados. Os manifestantes gritam as palavras de ordem "A casa é do povo", referindo-se à Câmara. Os manifestantes dizem que querem entrar, mas de forma pacífica, e afirmam que não deixarão o local nem mesmo sob "balas de borracha e bombas".
Nesta quinta, profissionais de outras áreas encorparam a manifestação. Além de professores em greve, o ato tem a participação de agentes da vigilância sanitária, farmacêuticos, médicos e enfermeiros que atuam na Prefeitura.
Para entender: Proposta prevê elevar alíquota
A reforma da previdência prevê elevar a alíquota de contribuição de 11% para 14% e criar um sistema complementar. Segundo a gestão Doria, isso é preciso para estancar o déficit do sistema, de R$ 4,7 bilhões em 2017. O novo regime define a alíquota de 14% somada a uma contribuição opcional, em que o servidor escolhe um porcentual, e a Prefeitura também contribui, até um limite. Esses valores ficarão em um fundo individual, com juros correntes.