Arcebispo de São Paulo lamenta uso de política em ato religioso
Nas redes sociais, o arcebispo de São Paulo lamentou a "instrumentalização política" da cerimônia, convocada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Lava Jato, antes de se entregar à Polícia Federal.
No Facebook, a assessoria de imprensa da Arquidiocese de São Paulo ressaltou que nem a instituição nem a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) tiveram participação no ato. Além disso, a nota informou que a cerimônia aconteceu fora da jurisdição e responsabilidade do arcebispo da capital.
A assessoria esclareceu ainda que a cerimônia não foi uma missa, mas um "ato ecumênico". Na sexta-feira, 6, o evento foi anunciado como uma missa em homenagem à ex-primeira-dama, que completaria 68 anos neste fim de semana.
O ato religioso, celebrado por Dom Angélico Sândalo Bernardino, bispo emérito de Blumenau, durou cerca de uma hora e acabou se tornando um comício. A Arquidiciocese de São Paulo informou neste domingo, 8, que se tratava de uma "iniciativa pessoal de quem promoveu o ato".
Na cerimônia, Lula fez seu derradeiro discurso antes da prisão. "Vocês, de agora em diante, não se chamam Chiquinha ou Pedrinho, vocês todos são Lula e vão andar pelo país fazendo o que precisa ser feito", disse o ex-presidente na ocasião.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.